Sociedade dos Poetas Mortos: o filme que inspira a sonhar, viver e poetizar
- alexandre.tiago209
- há 1 hora
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Mergulhe nessa obra-prima e descubra porque ela segue sendo tão importante e inspiradora até hoje

Lançado em 1989, Sociedade dos Poetas Mortos é mais do que um filme: é uma obra que continua inspirando gerações pelo seu impacto emocional e pelas reflexões universais que carrega. Dirigido com maestria por Peter Weir, o longa combina poesia, filosofia e drama em uma narrativa envolvente que celebra o poder transformador das artes e da palavra.
O filme nos conta a história de um grupo de jovens estudantes em uma escola preparatória conservadora, que encontram um novo professor de literatura inspirador, John Keating. Ele os encoraja a desafiar as expectativas e a buscar seus próprios caminhos, reacendendo a Sociedade dos Poetas Mortos, um clube secreto dedicado à poesia.
Ao interpretar o papel principal, o nada convencional e extrovertido John Keating, o comediante estadunidense Robin Williams entrega uma de suas atuações mais memoráveis da carreira ao mostrar que faz muito bem comédia e drama com um talento único, genuíno e habilidoso. Interpretando um professor apaixonado pelo ensino, ele transmite carisma, intensidade e sensibilidade em cada cena, mostrando que a poesia não é apenas literatura e que a arte não é apenas um hobby, mas são formas de viver e enxergar o mundo. É uma performance que marcou a história do cinema e até hoje emociona.

As atuações de Robert Sean Leonard e Ethan Hawke também merecem destaque. Ambos dão vida a personagens complexos, carregados de sonhos, inseguranças e descobertas da juventude, contribuindo para a força dramática do enredo. O trio de protagonistas é um dos grandes pilares da obra.
O roteiro de Tom Schulman, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Roteiro Original, é uma verdadeira lição de vida. Ele transforma diálogos em reflexões, mostrando a importância de lutar por seus desejos, de valorizar as artes e de dar sentido a cada instante. A famosa expressão "carpe diem" (que significa aproveite o dia em latim) atravessa o filme como um chamado atemporal — e, em tempos atuais de pressa, instabilidade e incertezas, essa mensagem se torna ainda mais necessária.
Além de Melhor Roteiro Original, o longa concorreu ao Oscar de 1990 nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator com Robin Williams. Apesar de não ter ganho essas três estatuetas, o simples fato de ter tido essas indicações, fez a película se destacar na época e hoje ganhar o status de cult moderno.
A fotografia sensível e a direção precisa de Peter Weir dão ao filme um tom poético que casa perfeitamente com sua proposta: emocionar e fazer pensar. É impossível assistir e não sair tocado pelas suas mensagens sobre coragem, liberdade, sonhos e humanidade.

Em resumo, Sociedade dos Poetas Mortos é um clássico essencial, um drama emocionante que transcende gerações e continua atual. Mais do que um filme, é um convite a refletir sobre como viver plenamente, reconhecer a beleza das artes e realizar os próprios desejos com humildade e sabedoria.
Se você ainda não assistiu, dê esse presente a si mesmo: mergulhe nessa obra-prima e descubra porque ela segue sendo tão importante e inspiradora até hoje. São 128 minutos de um drama com forte apelo emocional seja pela sua história, suas atuações ou mesmo pelo seu grandioso conjunto artístico.
