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Sabrina Carpenter ironiza críticas à capa de Man’s Best Friend durante apresentação no Saturday Night Live

Entre ironia e desejo, Sabrina Carpenter transforma polêmica em performance

Sabrina Carpenter ironiza críticas à capa de Man’s Best Friend
Imagem: Divulgação

Durante sua estreia como apresentadora do Saturday Night Live, Sabrina Carpenter decidiu rir de si mesma, e da polêmica. A cantora comentou, em tom provocativo e cômico, a repercussão da capa de seu novo álbum, Man’s Best Friend, lançado em agosto.



A imagem, que mostra a artista ajoelhada enquanto um homem não identificado puxa seus cabelos, foi acusada por parte do público de “reforçar clichês ultrapassados que reduzem as mulheres a animais de estimação”. A capa gerou uma onda de reações negativas nas redes, mas Carpenter tratou o assunto com ironia durante seu monólogo de abertura no programa exibido em 18 de outubro.


“Algumas pessoas ficaram um pouco assustadas com a capa”, disse ela. “Não sei bem por quê. É só isso.” Em seguida, mostrou uma cópia do LP e brincou: “Eu de quatro com uma pessoa invisível puxando meu cabelo. Mas o que as pessoas não percebem é que eles cortaram o cabelo.”

Rindo, completou:


“Se você diminuir o zoom, é claramente uma foto minha no 50º aniversário, com Bowen [Yang] me ajudando pelos cabelos, depois que Martin Short me empurrou pra fora da fila do bufê, dizendo algo como: ‘Papai precisa da mini quiche dele’.”

Ela ainda ironizou sua própria imagem pública:


“Já que estou aqui, quero esclarecer alguns equívocos que as pessoas têm sobre mim. Todo mundo pensa em mim como uma pop star tarada, mas na verdade sou muito mais do que isso. Não estou só excitada… também estou maravilhada. E tenho uma carga sexual. E adoro ler. Meu livro favorito é a enciclopédia, é tão grande, e é difícil, e tudo bem, sério, desculpe.”


Não foi a primeira vez que Sabrina levou a discussão com humor. Logo após as críticas iniciais, ela chegou a divulgar uma “capa alternativa, aprovada por Deus”, na qual aparece apenas segurando o braço de um homem — acompanhada da legenda: “Estou pouco me fodendo para isso.”




Com Man’s Best Friend, Sabrina Carpenter reafirma o controle sobre sua própria narrativa — entre o deboche e o desejo, ela transforma controvérsia em autodefinição.

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