top of page

As minhas cinco obsessões musicais de 2025, parte 4

Nosso time de redatores escolheu cinco álbuns que bateram mais forte neste ano. Nesta parte quatro, vamos conhecer as cinco obsessões musicais de Alexandre Tiago.

Lady Gaga
Lady Gaga (reprodução/Instagram/@ladygaga)

Alexandre escuta música como quem observa o mundo em movimento. Há atenção ao detalhe, às viradas de humor, às emoções que crescem devagar e, de repente, ocupam tudo. Suas escolhas em 2025 revelam um ouvido aberto, curioso, sem medo de atravessar estilos, épocas e sentimentos.



De Lady Gaga à delicadeza jazzística de Laufey, passando pela sofisticação expansiva do Black Country, New Road, pela pulsação solar do The Circling Sun e pela escrita confessional de Sam Fender, o ano de Alexandre foi guiado por discos que conversam diretamente com o presente, e com quem está disposto a escutar com mais profundidade. Há drama, há contemplação, há empatia. Tudo convivendo no mesmo espaço.


Esses cinco álbuns não formam apenas uma lista: formam um recorte sensível de um ano vivido com o som sempre por perto. Estas são as cinco obsessões musicais de Alexandre Tiago em 2025.



  1. “Mayhem” – Lady Gaga

“Mayhem” – Lady Gaga
Imagem: Reprodução

Em um ano dominado pelo pop, Mayhem se destacou como o lançamento mais impactante de 2025. No oitavo álbum de estúdio, a cantora e compositora estadunidense Lady Gaga reafirma sua força criativa ao apresentar 14 faixas que misturam estilos, referências e atmosferas sonoras sem perder a personalidade que moldou sua carreira.


O disco é uma obra intensa, marcada por camadas ricas, experimentações bem conduzidas e um apelo artístico fascinante. Um projeto que conquista pela ousadia e merece ser apreciado com atenção.


 

  1. “Orbits” – The Circling Sun

“Orbits” – The Circling Sun
Imagem: Reprodução

Entre os grandes destaques do jazz em 2025, Orbits ocupou um espaço especial. O supergrupo neozelandês The Circling Sun constrói, ao longo de sete faixas e pouco mais de 36 minutos, uma experiência sonora que parece nos transportar para uma jornada espacial.


O disco combina harmonias expansivas, texturas elegantes e uma fluidez instrumental que reforça a força coletiva dos músicos. É uma obra que impressiona pelo equilíbrio entre técnica, sensibilidade e imaginação.


 


  1. “Forever Howlong” – Black Country, New Road

“Forever Howlong” – Black Country, New Road
Imagem: Reprodução

Com 11 faixas distribuídas em pouco mais de 52 minutos, Forever Howlong marca um novo momento para o Black Country, New Road. O álbum adota uma estética mais acessível e emocional, misturando pop progressivo, rock alternativo, folk e nuances clássicas e barrocas.


O resultado é um trabalho coeso, delicado e maduro, que evidencia o talento individual e coletivo da banda. Sem buscar o impacto imediato dos primeiros discos, o grupo britânico entrega uma obra de reinvenção, mostrando que transformou vulnerabilidades em arte e encontrou força na própria união.


 

  1. “People Watching” – Sam Fender

“People Watching” – Sam Fender
Imagem: Reprodução

Produzido por Sam Fender ao lado de Adam Granduciel, Dean Thompson, Joe Atkinson e Markus Dravs, People Watching reforça o crescimento do artista como um dos nomes mais importantes do rock britânico. O álbum mistura o Heartland Rock com elementos modernos, criando uma narrativa intensa tanto musical quanto visualmente.


As faixas dialogam com política, afeto e observações do cotidiano, consolidando o músico como o “Bruce Springsteen britânico” na cena musical e entregando um trabalho emocionalmente poderoso.


 

  1. “A Matter of Time” – Laufey

 “A Matter of Time” – Laufey
Imagem: Reprodução

A Islândia segue revelando nomes marcantes, e Laufey é um dos maiores destaques da nova geração. Em A Matter of Time, lançado em 2025, a cantora e compositora aprofunda sua fusão entre jazz, soul, pop, música clássica e bossa nova.


São 10 faixas minimalistas, suaves e carregadas de sentimento, que reafirmam sua habilidade em criar climas íntimos e emocionantes. O álbum amplia sua identidade artística e a estabelece definitivamente como uma das vozes mais importantes da cena jazz contemporânea.





Comentários


bottom of page