The Artful Escape é uma jornada atípica, psicodélica e divertida tendo a música como tema principal.
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The Artful Escape é uma jornada atípica, psicodélica e divertida tendo a música como tema principal.

Entretanto, o grande destaque do jogo é ter a música em seu cerne

Foto: Annapurna Interactive

The Artful Escape é um jogo criado pela produtora indie Beethoven & Dinosaur. Por trás da criação, temos um homem que é tanto fã de jogos como de música, Johnny Galvatron (da banda australiana The Galvatrons). O jogo foi distribuído pela Annapurna Interactive que vem trazendo para o mercado jogos realmente interessantes, criativos e bem produzidos (a exemplo de Stray que chega agora em Julho e aonde você pode jogar como um gato).


O jogador acompanha a trajetória do jovem Francis Vendetti que, apesar de ter talento para a música, vive do passado da glória de seu tio Johnson Vendetti, um renomado compositor de música Folk que, depois de uma trágica morte, vira ícone em sua cidade natal.


Logo nas primeiras cenas, percebemos como o jogo possui uma estética que salta aos olhos, em suas cores vivas, muitas vezes lembrando até mesmo uma animação. Mesmo com uma construção em 2D, fácil notar os detalhes ao fundo, tanto da natureza como da arquitetura da cidade do músico.


The Artful Escape une, praticamente, várias características. Primeiramente, pode ser visto como um jogo de plataforma, apesar de nada complexo. Sem inimigos para enfrentar e nada de armas, o jogo se resume a uma viagem de autodescoberta de Francis.



O jovem vai conhecer novos planetas e outros personagens bem estranhos, isso acaba influenciando em sua personalidade e na interação com sua vida musical. Basta levar o personagem adiante por um caminho bem linear, nada que faça o jogador ficar perdido, sem objetivos.


Entretanto, o grande destaque do jogo é ter a música em seu cerne. O desafio maior fica por conta das Jam Sessions em vários cenários. Nesse instante, somos obrigados a repetir as mesmas notas musicais de algum outro personagem (chefes de fase, digamos assim) que nos desafia. Tudo bem fácil de aprender e executar, com simples apertar de botões.

Ao longo dos lugares visitados, também é possível interagir com o ambiente ao redor tocando a guitarra, o que torna o jogo ainda mais belo visualmente (apesar de algumas vezes estranho), adquirindo um toque muito colorido, iluminado e psicodélico.


Os diálogos do jogo e as respostas escolhidas de Francis não influenciam na história, sequer servem para um final diferente, entretanto, garantem um humor descontraído e até garantem várias ironias e citações tendo a cultura pop como fundo.


O jogo faz várias referências ao mundo da música. Em cada passagem, percebemos homenagens a artistas como Bob Dylan, John Denver, David Bowie, entre outros. As Jam Sessions são intensas, com poderosos toques de guitarra. É um jogo vibrante em sua trilha sonora, muitas vezes garantindo uma apoteose musical (a exemplo dos instantes finais do jogo).


Embora seja curto e muito linear, The Artful Escape caba conquistando por realizar um encontro apaixonado com a música e de criar uma estética bem peculiar e atípica se pensarmos nos padrões convencionais de muitos jogos atuais. Tudo bem simples e suavizado, mas o entretenimento está garantido. Para quem tem o plano da PS Plus Extra, o jogo está gratuito.

 

The Artful Escape

The Artful Escape


Lançamento: 2021

Desenvolvedor: Beethoven & Dinosaur

Projetista: Johnny Galvatron

Plataformas: PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox One


 

NOTA DO JOGADOR: 7,5

 

Página oficial do jogo:

 

O trailer do jogo:


 


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