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Segunda Temporada de Gen V é um tira-gosto moderado para a última temporada de The Boys

Atualizado: há 12 minutos

Gen V tem seus méritos, seus grandes momentos, tem besteirol, mas é apenas um tira-gosto moderado que serve para saciar nossa intensa fome por The Boys

Segunda Temporada de Gen V
Créditos: Netflix / Divulgação

Clique aqui para ler sobre a primeira temporada


Atenção: breve resumo e análise da temporada, cuidado pois contém SPOILERS!

 

Gen V fecha mais uma temporada sem mudar suas características. Claro, por se tratar de uma série derivada de The Boys, apenas quem está acostumado às loucuras de Eric Kripke e companhia, sabe bem o que é capaz de presenciar nesse universo pra lá de estranho que mescla Humor Negro, Drama, Sci-fi  e Ação com muito sangue espalhado.

 


Novamente o espectador esteve diante de poderes pra lá de bizarros, que nenhum outro filme de super-heróis teve coragem de mostrar. Um cara que esconde pessoas dentro de seu próprio corpo? Uma jovem com rabo que é capaz de copiar o poder de outro super-herói? E uma garota cujos pelos pubianos podem se estender e possuem força? Assim como The Boys, Gen V não é para qualquer um.

 

A série tenta explicar alguns eventos que originaram a era dos super-heróis, isso desde a década de 60 com o cientista Thomas Godolkin (Ethan Slater) realizando suas primeiras experiências.  No tempo atual, Cipher (Hamish Linklater), o novo reitor da universidade, parece ser um bom mocinho, mas engana-se quem pensa assim.

 

Ele deseja exterminar alguns alunos e fazer uma limpa na universidade, entretanto, seu objetivo maior é poder controlar os poderes de Marie (Jaz Sinclair). Isso levará a jovem e seus colegas a passar por alguns desafios e perseguições que envolvem desde lutas em arenas até fugas de prisões

 

A temporada buscou desenvolver bastante Marie. Tanto na questão da manipulação de seus poderes, passando por uma visita aos parentes que não via há muito tempo até o reencontro com sua irmã (que também é dotada de poderes). Nossa querida Marie, com seu indescritível poder que gradativamente vai dominando, tenta fazer de tudo para salvar sua irmã.

 

Os episódios fizeram ligações/pontes com a próxima (e última) temporada de The Boys em 2026, tanto que trouxe personagens da série como Sábia, Luz Estrela, Stan Edgar e até de Zoe, filha de Victoria Neuman (e a gente pensando que Vikor, o careca fortão do martelo gigante, era imortal).

 

Créditos: Netflix / Divulgação
Créditos: Netflix / Divulgação

Junto com Cipher (já citado anteriormente), outro personagem merece ser citado pela grande presença na série: Emma (Lizze Broadway). Ela se destacou demais. Trouxe carisma, mesmo com seu jeito sisudo de ser, e até aquele clima de romance teen que foi preciso para equilibrar as cenas mais pesadas.

 

E a pobre coitada da Emma ainda fez parte de cenas cômicas ou mesmo escatológicas. Num episódio, por exemplo, a jovem, em sua forma minúscula, precisa escalar o interior de um vaso sanitário. Com uma visão aterradora, ela precisa ser rápida caso não queira virar uma parte de excrementos e descer pelo encanamento.

 

A temporada também lança explicações sobre o fim de Andre. Lembrando que o ator que o interpretava, Chance Perdomo, morreu em março de 2024. Por consequência, Polaridade (Sean Patrick Thomas), o pai de Andre, agora recebeu mais atenção com direito a momentos onde ele, mesmo fraco e abatido, conseguiu reverter a situação trazendo poderes e personalidade ainda mais fortes.

 


Confesso que esperava um oitavo (e último) episódio mais impactante. Uma luta bem marcante entre Marie, seus amigos e o vilão. Não foi tão bem assim. De qualquer forma, Luz Estrela e Trem Bala veem nos jovens uma possibilidade grandiosa de poder enfrentar Capitão Pátria com o mesmo poder de fogo na próxima temporada de The Boys.


Gen V tem seus méritos, seus grandes momentos, tem besteirol, mas é apenas um tira-gosto moderado que serve para saciar nossa intensa fome por The Boys.

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