top of page

Sanity of Morris une investigação e terror psicológico num jogo com pouco polimento e curto demais

O jogo rodou sem crashes e sem problemas nos saves (versão testada foi a de PS4)

Sanity of Morris
Créditos: StickyLock / Divulgação

Sanity Of Morris é um jogo que mistura elementos de investigação com terror psicológico e Sci-fi. Você estará no papel de Jonathan Morris. Ele precisa ir para Greenlake, uma cidade isolada, em busca de respostas de seu pai que ele não vê há muito tempo. Entretanto, ao chegar na região, Jonathan encontra todo um ambiente hostil e que esconde alguns segredos.

 


O jogo é publicado pela Alterego Games e distribuído pela empresa holandesa independente StickyLock. Aqui, o jogador não terá armas à sua disposição. Através de uma visão em primeira pessoa, contamos apenas com uma lanterna e um caderno de anotações.

 

O jogo captura bem alguns elementos de investigação, mesmo que sigam a linha básica do que foi visto até hoje. Desvende puzzles, decifre senhas, encontre chaves e cartões que garantem acesso a outros compartimentos. Um início que até imita uma atmosfera de Survival Horror, típica de jogos como Resident Evil e Silent Hill (aqui, como já dito antes, sem armas).

 

Também contamos com um sistema de stealth. Pena que essa mecânica não funciona tão perfeitamente e a maioria dos inimigos segue um padrão fácil de decorar. Ou então, muitas vezes, basta apenas seguir por um determinado caminho para sequer ser visto.

 

A lanterna aqui pode garantir tanto a sobrevivência como servir para alguns puzzles. Se o acessório ficar desligado por muito tempo, a tela fica vermelha e passa uma sensação de que estamos numa crise de pânico. Por outro lado, ao aumentar o brilho da lanterna podemos manipular tentáculos que estão espalhados pelos cenários e assim abrir passagens importantes.

 

Mesmo com túneis que se ramificam e com algumas passagens escondidas, o jogo é bem curto e linear, sobretudo se o jogador não se importar com os troféus (que exigem encontrar todos os documentos e gravações do jogo). A casa do início do jogo mesmo, dá para ser explorada em menos de 15 minutos.


 

Créditos: StickyLock / Divulgação
Créditos: StickyLock / Divulgação

Da mesma forma, o fator replay é praticamente nulo e dificilmente o jogador vai querer jogar a história novamente. Convenhamos, a parte que acontece no subterrâneo é bem monótona e com cenários repetitivos. Se o jogo tivesse mantido mais cenários como o da casa (dos minutos iniciais), acredito que seria mais empolgante.

 

O jogo rodou sem crashes e sem problemas nos saves (versão testada foi a de PS4). Apesar disso, algum bug pode ocorrer, como por exemplo, o personagem ficar travado no cenário como parede ou porta (por sorte, os checkpoints são curtos e o jogo salva constantemente).

 

A movimentação do personagem por vezes é um pouco arrastada e dependendo do cenário, pode ser confusa (sobretudo em relação a distância que estamos do inimigo). Para quem deseja jogar apenas uma vez, é preciso ficar de olho nos coletáveis, pois não existe a opção de seleção de capítulos quando terminamos a história.  

 

Sanity of Morris tem poucos bons momentos que, mesmo assim, acabam infelizmente abafados por aspectos ruins. Um jogo que merecia mais polidez, ter uma duração maior e variação de cenários. O uso da lanterna e os documentos encontrados acabam até incentivando o jogador, mas ainda é muito pouco para um jogo que traz tantos elementos de outros gêneros.

ree

Trailer do jogo:


bottom of page