Rock pesado cresce 14% em 2025, lota estádios e conquista uma nova geração de fãs
- Marcello Almeida
- 28 de jul.
- 2 min de leitura
A verdade é uma só: o metal nunca morreu. E agora, ele voltou mais barulhento, criativo e influente do que nunca

O rock pesado voltou — e não em silêncio. De acordo com dados da Live Nation, os shows de heavy metal e suas vertentes cresceram 14% em 2025, num movimento global que está lotando arenas, dominando festivais e provando que o peso tem lugar de destaque no mainstream atual.
Hoje, quase 13% dos eventos realizados em grandes arenas e estádios são protagonizados por bandas de metal. Um número expressivo, impulsionado tanto por lendas consagradas quanto por nomes emergentes que explodiram nas plataformas de streaming e nas redes sociais.
A nova geração chegou com tudo: Bring Me the Horizon, Bad Omens, Sleep Token, Pierce the Veil, Turnstile, Ghost e Falling in Reverse são apenas alguns dos nomes que não apenas viralizam no TikTok, mas também esgotam turnês em tempo recorde. O som é pesado, sim, mas também criativo, emocional e com estética própria — dialogando com o público jovem de forma visceral.
Enquanto isso, os gigantes seguem no topo. Korn, Deftones, Avenged Sevenfold, Linkin Park, Iron Maiden, Limp Bizkit e Evanescence continuam sendo headliners de festivais mundo afora. O System of a Down, por exemplo, esgotou estádios em cidades como Nova Jersey, Toronto e São Paulo — com público superior a 60 mil pessoas por noite.
O Metallica, como sempre, reina absoluto: sua turnê global continua arrastando multidões com uma estrutura que poucos artistas conseguem igualar.
Até os festivais de nicho estão vivendo um novo ápice. Eventos como Welcome to Rockville, Aftershock e Inkarceration batem recordes a cada edição, misturando veteranos e novatos em line-ups ecléticos, mas sempre pesados.
A Live Nation aproveitou para prestar tributo ao eterno Ozzy Osbourne, que nos deixou recentemente:
“Ele não apenas liderou o Black Sabbath — ele mudou a música para sempre.”
A verdade é uma só: o metal nunca morreu. E agora, ele voltou mais barulhento, criativo e influente do que nunca.
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