Dark Side Of The Moon Redux: A visão peculiar de Roger Waters sobre o icônico álbum do Pink Floyd
top of page

Dark Side Of The Moon Redux: A visão peculiar de Roger Waters sobre o icônico álbum do Pink Floyd

O disco apresenta um Roger Waters no auge de sua velhice, com todos os seus rancores e alegrias.

Crédito: Kate Izor


Conhecemos bem o 'Dark Side of the Moon', lançado em 1973, mas em 2023, temos a releitura balizada de “The Dark Side of the Moon Redux”. Nela, podemos escutar o que um Roger Waters mais velho imaginou para o álbum, não em 1973, mas em 2023, no auge de sua velhice, com todos os seus rancores e alegrias.


O álbum começa um ano antes, em 1972, e os fãs mais atentos do quarteto britânico (aqui me refiro apenas à formação mais celebrada da banda). A introdução de "Breathe" tem a letra de "Free Four" incorporada à música instrumental já conhecida; é interessante. Minha recomendação para aqueles que têm curiosidade é ouvir o disco de 1972, "Obscured By Clouds".



"On The Run" apresenta a história de um personagem que é a sua história em si, ou seria a história de qualquer um de nós?


"Time" - Os mais saudosistas provavelmente sentiram falta da icônica introdução da música, permeada pelo som, muitas vezes agoniante, dos relógios. No entanto, vale o lembrete de que a letra continua presente, como na versão original, sem modificações. Aliás, Waters deixou as letras mais destacadas nesta versão do álbum.


"The Great Gig In The Sky" – Essa música, em particular, me incomoda e sempre me incomodou. Pois o tema dela é a morte. Não que o tema em si me cause desconforto, mas a maneira que o tema é abordado com um desespero e uma aflição comuns a muitas pessoas. E, sobre a parte musical, Richard Wright faz muita falta. Com seus arranjos melódicos sublimes.


"Money" – A versão causou bastante polêmica ao ser liberada, antes mesmo do disco sair. A verborragia de Roger segue. Temos, como já percebemos, um Waters bem maduro, com muito ainda a dizer e, cada vez menos, a se importar com que pensam a seu respeito.



"Us And Them" – A faixa segue a proposta do álbum: ser mais vazia. Não menos bela, mas parece faltar algum elemento. "Any Colour You Like": Essa versão ficou enxuta demais, perdeu a magia que ela tinha, ou tem na versão de 1973. "Brain Damage" – Essa ganhou um tom intrigante, misterioso e soturno. Ponto positivo para nova versão que traz uma melancolia e uma certa aflição própria da época em que vivemos.



"Eclipse" – Última música do disco. Muitos a consideram uma continuação de “Brain Damage”, mas temos uma versão mais soturna e mais séria da música, um elemento a ser destacado é o arranjo de vocais que complementa de maneira bem interessante a canção e a finalização da releitura proposta por Waters.

 

Dark Side Of The Moon Redux

Roger Waters


Ano: 2023

Gênero: Rock, Rock Progressivo

Ouça: "Brain Damage", "The Great Gig In The Sky", "Money"

Humor: Irônico, Sarcástico, Intrigante

Pra quem curte: Pink Floyd, David Gilmour, Peter Gabriel



 

NOTA DO CRÍTICO: 7,0

 

Veja o clipe de "Money":




bottom of page