Causa da morte de Ozzy Osbourne é revelada — duas semanas após a despedida

Certidão confirma ataque cardíaco e aponta doenças que marcaram os últimos anos do Príncipe das Trevas

Imagem: Ross Halfin

O silêncio que cercava a partida de Ozzy Osbourne chegou ao fim. Duas semanas após a morte do ícone, a causa foi revelada oficialmente: ataque cardíaco, com doença arterial coronariana e Parkinson listados como fatores contribuintes. A informação veio à tona com a certidão de óbito registrada em Londres por Aimee Osbourne, filha do músico.

A notícia confirma o que muitos sabiam: os últimos anos não foram fáceis para Ozzy. Em 2020, ele revelou publicamente o diagnóstico de Mal de Parkinson, já em estágio 2, segundo Sharon Osbourne. Antes disso, em 2019, uma queda deixou sequelas graves, abrindo uma sequência de complicações de saúde que o acompanharam até o fim.

No dia da morte, 22 de julho, uma ambulância aérea chegou à casa do cantor, na Inglaterra, para um atendimento emergencial e passou duas horas no solo, segundo o New York Times. Pouco depois, veio a confirmação oficial: Ozzy partiu cercado de amor, com a família ao seu lado.

A despedida do último show ao último adeus

Menos de três semanas antes, o Príncipe das Trevas havia se despedido dos palcos em Back to the Beginning, um evento histórico no Villa Park, em Birmingham, que marcou também o último show do Black Sabbath. Foi uma celebração épica, com homenagens de lendas como Metallica, Alice in Chains e Pantera — um adeus que parecia planejado para se tornar imortal.

Ozzy foi sepultado no dia 31 de julho, em sua casa em Buckinghamshire, durante um funeral privado que reuniu amigos de décadas, entre eles Zakk Wylde, Marilyn Manson, Rob Zombie e Corey Taylor.

Fim das teorias

No período entre sua morte e a revelação oficial, rumores sobre morte assistida circularam, reforçados pela proximidade com os shows finais. Agora, a certidão põe fim às especulações. Ozzy se foi como viveu: sem concessões, mas com dignidade.