Limp Bizkit volta ao Brasil para um caos nostálgico que já tem data marcada

Marcello Almeida
4 de ago.
2 min de leitura

Fred Durst e companhia prometem transformar São Paulo em um palco dos anos 2000 — com convidados de peso e um setlist destruidor

Poucas bandas conseguem resumir os anos 2000 em tão poucas sílabas: Limp Bizkit. Amor ou ódio, eles nunca passaram despercebidos. E agora, com a maré de nostalgia que tomou a música, Fred Durst está surfando alto — com bigode, chapéu e aquela ironia que só ele sabe entregar.

Depois de lotar arenas mundo afora, a LOSERVILLE TOUR desembarca em São Paulo para um único show, no dia 20 de dezembro, no Allianz Parque. Um palco para quebrar tudo — e sim, pode apostar em clássicos como “My Generation”, “Break Stuff”, “Nookie” e “Rollin’”, todos carregados com a energia debochada que transformou o nu metal em um fenômeno cultural.

Mas não é só isso. Durst não vem sozinho.

Convidados para incendiar a noite

Quem abre os trabalhos é ninguém menos que YUNGBLUD, um dos nomes mais barulhentos da nova geração. Com elogios de Ozzy Osbourne e Mick Jagger no currículo, ele chega com o frescor do disco Idols (2025) e hits como “parents” e “11 Minutes” prontos para o coro.

Para quem quer aquela vibe old school, tem 311. E isso é uma viagem sonora por si só: rock, rap, reggae, ska, funk, tudo no mesmo caldeirão. Donos de clássicos como “Amber” e “Beautiful Disaster”, eles trazem o álbum Full Bloom (2024) para completar a festa.

A escalação ainda inclui Ecca Vandal, dona de um som imprevisível e cheia de atitude — já abriu turnês do Incubus e promete botar fogo no palco. E tem mais: o som pesado da californiana Slay Squad, levando o chamado Ghetto Metal para quem gosta de peso sem limites. Fechando o time, o rapper texano Riff Raff, com um set carregado de colaborações explosivas: Snoop Dogg, Wiz Khalifa, blackbear, Drake… É hip hop, é EDM, é caos no melhor sentido.