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Adeus a Diane Keaton, a mulher que reinventou o amor e o cinema americano

“O que sempre me fascinou não é ser perfeita, é ser verdadeira”

Adeus a Diane Keaton, a mulher que reinventou o amor e o cinema americano
Foto: Vera Anderson/WireImage/Getty Images

O cinema perdeu uma de suas presenças mais luminosas. Diane Keaton, vencedora do Oscar por Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977), morreu aos 79 anos, segundo confirmou a revista People neste sábado (11). A causa da morte não foi revelada.



Nascida em Los Angeles, em 1946, Diane Hall Keaton foi muito mais do que uma atriz, foi um símbolo de autenticidade. Dona de uma elegância excêntrica e de um humor singular, ela marcou gerações com sua personalidade fora dos padrões de Hollywood e seu estilo inconfundível, tanto na tela quanto fora dela.


Sua carreira começou na Broadway, como substituta no musical Hair, antes de estrelar Play It Again, Sam (1969), peça escrita por Woody Allen que lhe rendeu uma indicação ao Tony Awards. A parceria se estenderia ao cinema e culminaria em Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, papel que lhe garantiu o Oscar de Melhor Atriz e a imortalizou como Annie Hall — a mulher moderna, livre e vulnerável que redefiniu o arquétipo feminino nas telas.


Mas Diane era mais que uma musa do cinema de Woody Allen. Ela brilhou em obras como O Poderoso Chefão (1972, 1974 e 1990), vivendo Kay Adams, a consciência silenciosa da tragédia da família Corleone; e em comédias românticas que se tornaram clássicos, como O Clube das Desquitadas (1996) e Alguém Tem Que Ceder (2003), onde mostrava que o amor e o desejo não têm idade.


“O que sempre me fascinou não é ser perfeita — é ser verdadeira”, dizia em uma de suas entrevistas.

Keaton nunca se casou. Deixou dois filhos, Dexter e Duke, e uma filmografia que atravessa gerações. Segundo a People, a família pediu privacidade neste momento de luto.


A morte de Diane Keaton é mais do que a despedida de uma atriz, é o adeus a uma mulher que transformou a vulnerabilidade em força e a excentricidade em arte. Em cada terno, cada chapéu e cada olhar perdido no tempo, Diane deixou uma marca que o cinema jamais esquecerá.

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