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U2 se posiciona em apoio a Jimmy Kimmel após suspensão do programa

Atualizado: há 1 dia

“O riso é a evidência da liberdade”, declarou a banda em defesa do apresentador

Bono, do U2, no palco do Beacon Theatre, em Nova York, em 2022.
Bono, do U2, no palco do Beacon Theatre, em Nova York, em 2022. CRÉDITO: Apple

O U2 entrou no coro de vozes que protestam contra a suspensão do programa Jimmy Kimmel Live, retirado do ar às pressas pela ABC, emissora controlada pela Disney. No último fim de semana, a banda compartilhou uma foto de sua participação no talk show em 2017, acompanhada da mensagem:



“Em apoio ao direito de falar livremente, da esquerda para a direita, do bom para o ruim e para o pior. Do não tão bom ao inspirador… e, acima de tudo, ao riso. Que é a evidência da liberdade…”


A suspensão aconteceu após Kimmel comentar o assassinato do ativista de direita Charlie Kirk, morto a tiros no campus da Universidade Utah Valley em 10 de setembro. No monólogo da noite seguinte, o apresentador afirmou que “todos os sinais apontavam para que o atirador fosse um apoiador de Trump”, acusando ainda o movimento MAGA de manipular o episódio para ganho político.



A repercussão dividiu opiniões. Donald Trump celebrou publicamente o cancelamento temporário, reforçando sua rivalidade histórica com o comediante. Já dentro da indústria do entretenimento, a reação foi oposta: corporações criativas de Hollywood condenaram a decisão, e nomes como Stephen Colbert e David Letterman se manifestaram em defesa da liberdade de expressão.


Com o apoio agora também do U2, a polêmica ganha ainda mais peso. Representantes de Kimmel estariam em negociação com executivos da Disney e da ABC para buscar um acordo que viabilize o retorno do programa, suspenso por tempo indeterminado.

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