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The Who demite Zak Starkey de novo — e agora é pra valer

Após semanas de idas e vindas, Pete Townshend confirma que o baterista foi desligado da banda. A piada virou verdade

The Who
(Foto de Samir Hussein/WireImage)

Depois de um mês inteiro de confusão — em que Starkey disse ter sido demitido, Townshend negou publicamente, e os rumores viraram meme entre fãs — o próprio guitarrista anunciou neste domingo (18) que a banda realmente decidiu seguir sem o baterista.


“Após muitos anos de ótimo trabalho de bateria do Zak, chegou a hora da mudança. Um momento comovente. O Zak tem muitos projetos novos em mãos e desejo-lhe tudo de bom.”



A saída acontece às vésperas da turnê de despedida do The Who pela América do Norte, marcada para o fim deste ano. Scott Devours, que já tocou com a banda solo de Roger Daltrey, assumirá a bateria na reta final.


Em um post no Instagram Zak afirmou:


“Fui demitido duas semanas depois de ter sido reintegrado, e ainda me pediram para assinar uma declaração dizendo que deixei o The Who por vontade própria, para focar em outros projetos musicais. Mas isso não era verdade. Eu amo o The Who e jamais teria saído por conta própria. Por isso, me recusei a assinar.”



Zak, filho de Ringo Starr, entrou para o The Who em 1996 e permaneceu como baterista oficial por quase três décadas. Mas, nos bastidores, a relação parecia estremecida desde os quatro shows no Royal Albert Hall em março.



Em abril, Townshend já havia admitido que houve “problemas de comunicação, pessoais e privados de todos os lados, que precisavam ser resolvidos”, mas na época garantiu que tudo tinha sido “discutido com alegria”.


Ele também revelou que, antes dos últimos shows, pediu a Zak que adaptasse sua performance à formação não orquestral da banda, algo que o baterista teria “concordado prontamente”. Ainda assim, Townshend foi direto ao mencionar falhas técnicas:


“Zak cometeu alguns erros durante os shows, pelos quais se desculpou. Acabou. Agora seguimos em frente com otimismo e muita garra.”


Dito e feito.


De ícone à peça descartável, Zak sai pela porta dos fundos de uma das maiores bandas da história — e com uma história digna de roteiro tragicômico. O que começou com boatos virou meme, depois virou desmentido… e agora, demissão de verdade.


A vida é mesmo um palco. E às vezes, a piada final é séria.

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