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Temporada 2 de Twisted Metal: exageros, cinismos, deboches e divertida tal qual uma jogatina de domingo

Carros, armas, palavrões, canibalismo, erotismo, nudez, piadas. Tivemos de tudo

Temporada 2 de Twisted Metal
Créditos: Prime Video / Divulgação

Atenção: breve análise da temporada, cuidado pois contém SPOILERS!

 

A segunda temporada de Twisted Metal termina reiterando as características da primeira: muito nonsense, excentricidade, cinismo, deboches, muita coisa para se levar nem tão a sério. Sim, os elementos do jogo não ficaram de fora e agora, os combates brutais entre os motoristas esteve mais presente.


 

Outros personagens surgiram, embora muitos apenas pegaram emprestado o nome dos personagens do jogo como Stu (Mike Mitchell) e Mike (Tahj Vaughans). Em contrapartida, outros como Axel (Michael James Shaw) com seus braços atrelados a rodas e Mr. Grimm (Richard de Klerk) com sua icônica moto tentaram passar ao máximo uma boa representação dos personagens imortalizados desde o primeiro jogo da série.

 

Novamente, Quiet (Stephanie Beatriz) e John Doe (Anthony Mackie) foram os principais. A alquimia entre os dois personagens funcionou bem nos episódios, mas sempre deixando o espectador curioso se a relação entre ambos poderia ruir ou não.

 

Um grupo de mulheres liderado por Dollface (Tiana Okoye) também deu as caras num flashback que foi bem violento, digamos (onde as mulheres não tiveram remorso de matar seus parceiros masculinos). Também foi a hora de conhecermos o enigmático e cínico Calypso (Anthony Carrigan). Ele é o dono do jogo mortal e manipula os participantes conforme sua vontade.

 

Carros, armas, palavrões, canibalismo, erotismo, nudez, piadas. Tivemos de tudo. Claro que nem precisávamos daquele episódio onde os competidores estão numa escola e são perseguidos por um bando de loucos praticamente imortais. Ou precisávamos? De qualquer forma, foi um momento de abusar de mortes chocantes, sangue e gore.

 


Em seguida, vem aquela festa para os participantes. E estava lá, até o brutamonte Sweeth Tooth (Joe Seanoa) se comportou, dançou e comemorou com todo mundo. O episódio até tenta passar um momento dramático/sensível com Mayhem (Saylor Bell Curda), porém sabemos que é só questão de tempo até tudo ficar enlouquecido e frenético novamente.

 

Créditos: Prime Video / Divulgação
Créditos: Prime Video / Divulgação

Não faltaram os exageros, a comédia e o humor negro. O próprio Sweeth Tooth tem como um de seus melhores companheiros uma cabeça humana que carrega num saco. E o que dizer de uma pescaria onde é melhor atirar no peixe do que ter a paciência de pescá-lo com anzol? E o Stu que consegue sair da espaçonave para a qual havia sido confinado e ainda retorna e consegue ajudar Quiet e John Doe? Não ligue, isso é Twisted Metal.

 

Precisamos destacar a trilha sonora, variada e refinada tal qual a primeira temporada. Tivemos bandas que ficaram famosas com seus hits nos 90’s: Spin Doctors (‘Twin Princes’) e Crash Test Dummies (‘Mmm Mmm Mmm Mmm’). Grandes nomes como The Pretenders (‘I’ll Stand By You’), Gorillaz (‘Clint Eastwood’) e Bjork (‘All Is Full of Love’) também estão presentes. Smashing Pumpkins com ‘Disarm’ fecha o último episódio com chave de ouro.

 

Com a ideia de que um cenário pós-apocalíptico caótico nunca oferece sossego para quem sobreviveu, o final sugere uma próxima temporada. Colocados injustamente como vilões, Quiet e John Doe serão perseguidos e não terão tréguas, então agora parece que toda ajuda será bem-vinda. Também pode ser a brecha para inserir outros personagens como Charlie Kane, pai de Sweeth Tooth.

 

Uma das séries de videogames da atualidade que mais captura a essência do jogo, Twisted Metal garante momentos de ação, tensão e até mesmo de risadas. Não leve muito a sério, aceite os exageros e deboches, e no final, a diversão está garantida.

 

Para ler sobre a primeira temporada, clique aqui.

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Trailer:


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