Roger Waters tem reserva de hotel na Colômbia cancelada também
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Roger Waters tem reserva de hotel na Colômbia cancelada também

De acordo com Roger, a situação surge devido às suas posições sobre o conflito entre Israel e o grupo Hamas.

Roger Waters durante apresentação do show de sua turnê 'This is not a drill' no Rio de Janeiro
Foto: Lucas Tavares/Agência O Globo


O baixista e ex-líder do Pink Floyd, Roger Waters, enfrenta desafios logísticos em sua turnê de despedida pela América do Sul. Após ter suas reservas de hotéis canceladas em Montevidéu, no Uruguai, e em Buenos Aires, na Argentina, agora suas reservas na Colômbia, onde o artista está programado para se apresentar em 5 de dezembro, também foram afetadas.


De acordo com Roger, a situação surge devido às suas posições sobre o conflito entre Israel e o grupo Hamas. A complexidade logística obriga o músico e sua equipe a permanecerem em São Paulo, onde realizaram apresentações no último sábado (11) e domingo (22).



A performance agendada em Bogotá permanece programada para o dia 5 de dezembro e está prevista para ocorrer conforme o planejado. No entanto, Waters planeja chegar à Colômbia exclusivamente para o espetáculo.


Segundo a AFP (citada pela Folha), a rede de hotéis Four Seasons não forneceu detalhes sobre as razões por trás do cancelamento das reservas. Paralelamente, Gali Dagan, o embaixador de Israel na Colômbia, respondeu na rede social X (ex-Twitter), acusando o músico de promover o antissemitismo.


Em uma entrevista ao jornal argentino Página 12, conforme reportado pelo SBT News, ele abordou as dificuldades de acomodação no Uruguai e Argentina. Waters revelou que os desafios logísticos resultarão na perda de um compromisso significativo, mencionando: "Eu tinha agendado um jantar para o dia 16 (quinta-feira) com José Mujica, ex-presidente do Uruguai, que é meu amigo. E eu não poderei comparecer."


Conforme noticiado pelo Página 12, o presidente do Comitê Central Israelita do Uruguai, Roby Schindler, e diversas personalidades da comunidade judaica enviaram correspondências a redes de hotéis, incluindo o Sofitel, solicitando que não hospedassem o músico Roger Waters e sua equipe. Estabelecimentos menores também foram influenciados a aderir ao boicote contra Waters. Em relação a esse cenário, o músico declara:



"A audiência na América do Sul está adorando; realizamos dois shows lotados em São Paulo (observação do editor: a segunda data não teve todos os ingressos vendidos), recebendo críticas fantásticas. Todos elogiaram o espetáculo, nós o adoramos e foram alguns dos melhores shows que já fizemos. O público se divertiu muito. De alguma forma, indivíduos associados ao lobby israelense conseguiram influenciar todos os hotéis em Buenos Aires e Montevidéu, organizando esse notável boicote baseado em informações falsas maliciosas que têm sido disseminadas sobre mim."

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