Nos bastidores da despedida: Ozzy Osbourne viveu momento familiar emocionante dias antes de sua morte
- Marcello Almeida
- 23 de jul.
- 2 min de leitura
O último riff foi tocado no palco. Mas fora dele, a vida ainda surpreendia Ozzy com afeto, ironia e ternura

Na última terça-feira (22), o mundo do rock ficou mais silencioso com a morte de Ozzy Osbourne, o eterno Príncipe das Trevas, vocalista lendário do Black Sabbath e dono de uma das carreiras solo mais icônicas do heavy metal.
Poucos dias antes de sua partida, Ozzy viveu um dos momentos mais simbólicos e afetivos de sua vida: no dia 5 de julho, ele se despediu dos palcos com o show Back To The Beginning, realizado no Villa Park, em Birmingham — mesma cidade onde tudo começou. E o nome do evento não foi à toa: pela primeira vez em muitos anos, os quatro membros originais do Black Sabbath — Tony Iommi, Geezer Butler, Bill Ward e o próprio Ozzy — se reuniram no palco. Um reencontro histórico, à altura do adeus.
Mas não foi só a música que marcou aquela noite. Nos bastidores, Ozzy foi surpreendido com um momento inusitado e familiar: o DJ Sid Wilson, do Slipknot, ajoelhou-se para pedir em casamento sua filha, Kelly Osbourne — bem na frente dele. O pedido foi discreto, com um clima de silêncio respeitoso no ambiente. Sid colocou a mão na pochete, puxou o anel e se declarou à amada.
Ozzy, claro, não deixou a chance passar em branco e reagiu do jeito mais Ozzy possível:
“Vai se foder! Você não vai se casar com a minha filha.”
Entre risadas, a resposta irônica selou a bênção do pai, do seu jeito peculiar e amoroso. Kelly e Sid estão juntos desde janeiro de 2022 e são pais do pequeno Sidney, nascido no ano seguinte. O menino — o décimo neto de Ozzy — já virou figura constante nos bastidores dos shows do Slipknot, onde brinca com os membros da banda mesmo com suas máscaras assustadoras. Segundo o casal, “ele não tem medo de nada”.
Kelly costuma compartilhar momentos do filho interagindo com a trupe mascarada, sempre entre guitarras, ruídos e amor.
Ozzy viveu intensamente até o fim. Em cima do palco, fez história. Fora dele, colecionou afeto. A despedida veio com som alto, família reunida e — claro — uma boa dose de humor sombrio.
Descanse em paz, Madman. Você se foi como viveu: fazendo barulho e deixando amor.
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