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Katy Perry fecha o The Town com hits, humor e um momento inesquecível com fã brasileiro

Atualizado: 16 de set.

Ela transformou a noite em um espetáculo de ficção científica e festa pop

Katy Perry
Imagem: Reprodução

O frio de Interlagos e as preocupações da segunda-feira não foram páreo para a expectativa de milhares de pessoas. No maior palco do The Town, o Skyline, quem surgia não era apenas mais uma estrela internacional: era Katy Perry, talvez a última grande artista pop ainda capaz de unir gerações inteiras em um mesmo coro de hits.



Das sombras para a luz, a cantora entrou em cena envolta em uma narrativa sci-fi. Robótica, saiu de uma estrutura luminosa e lançou o primeiro dardo da noite: “Chained to the Rhythm”. Entre visuais futuristas e coreografias cyberpunk, o show ganhou corpo com “Teary Eyes” e, logo em seguida, explodiu de vez quando soaram os primeiros versos de “Dark Horse”. Era a Katy Perry em sua essência pop — e o público correspondeu em gritos eufóricos.


A partir daí, a engrenagem pop deslanchou. Depois de um breve ritual de empoderamento com “Woman’s World”, a festa ganhou tons solares com “California Gurls”. Na sequência, vieram os clássicos que definiram uma era: “Teenage Dream” — celebrada com ironia (“Eu tenho 40 anos agora! Quarenta e fabulosa!”) —, “Hot N Cold”, “Last Friday Night” e “I Kissed a Girl”, dedicada à comunidade LGBTQIA+. Katy se derreteu: “Meus maiores fãs estão no Brasil!”.


Entre blocos mais lisérgicos, com faixas novas como “Nirvana”, “Crush” e “I’m His, He’s Mine”, a cantora equilibrou novidade e memória. Mas foi na parte interativa que a noite ganhou seu momento histórico: o público escolheu “Harleys in Hawaii”, e Katy chamou ao palco André, fã de Indaiatuba. Entre risadas, o rapaz declarou “Você é real!”, antes de receber um abraço inesperado no cangote da popstar. O ápice cômico virou ternura quando os dois dividiram uma versão acústica de “The One That Got Away”, com André improvisando na percussão. Uma cena hilária, improvável e bonita — daquelas que ficam para sempre na memória coletiva. Ele até a ensinou a dizer, em português: "eu sou gostosa". Hilário.




Do sci-fi delirante de “E.T.” e “Rise” à catarse final com “Roar”, “Lifetimes” e, claro, “Firework” em meio a fogos de artifício, Katy Perry entregou não apenas um show, mas um ritual de libertação. Mais descontraído e divertido do que sua passagem pelo Rock in Rio em 2024, o espetáculo coroou o encerramento do The Town com a energia de quem sabe: o pop ainda é um lugar de encontro, euforias e surpresas.


Uma noite em que ficção científica e calor humano se misturaram — e em que um fã brasileiro roubou a cena ao lado de sua estrela.

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