Homem é preso por roubar flores de homenagem a Ozzy Osbourne em Birmingham

O peso da perda não cabe num buquê

Crédito: Ioannis Alexopoulos/Anadolu via Getty Images

A morte de Ozzy Osbourne, em 22 de julho, ainda ecoa pelas ruas de Birmingham. O vocalista do Black Sabbath, pioneiro do heavy metal, se despediu aos 76 anos, cercado de amor pela família. Poucas semanas antes, havia feito seu último show na cidade natal — e, como sempre, transformou música em caridade.

Desde então, milhares de fãs lotaram a Broad Street com flores, cartas e lembranças. No cortejo fúnebre de 31 de julho, as ruas viraram um corredor humano para a passagem do caixão. Ozzy foi enterrado em cerimônia privada em Buckinghamshire, com nomes como Elton John e membros do Metallica entre os presentes.

Mas nem todo mundo respeitou o silêncio e a reverência. No dia 2 de agosto, a polícia de West Midlands prendeu Parviz Jafari, 45 anos, acusado de roubar flores do memorial. Ele deve comparecer ao tribunal em 3 de setembro.

As homenagens, preservadas pela Central Bid Birmingham, serão enviadas à família do cantor. E a cidade continua a lembrar: a certidão de óbito aponta ataque cardíaco como causa da morte, com doença coronariana e Parkinson como fatores associados. Na ocupação, ficou escrito o que todos já sabiam — “Compositor, Intérprete e Lenda do Rock”.

Birmingham também guarda Ozzy nas paredes. A exposição Ozzy Osbourne: Herói da Classe Trabalhadora segue aberta no Museu e Galeria de Arte até janeiro de 2026. E, em breve, sua vida com Sharon vai virar filme pela Sony Pictures — projeto anunciado em 2021 e agora em fase de negociação com um diretor.

O corpo descansa. As flores também. Mas o barulho que ele deixou não vai parar.