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Gorillaz lança “The God of Lying”, novo single com Joe Talbot, do IDLES

Damon Albarn volta a explorar os abismos humanos em uma faixa que une caos, política e contemplação

Arte da capa do álbum "The God Of Lying" do Gorillaz.
Imagem: Divulgação

O Gorillaz está de volta com mais uma amostra poderosa de seu próximo álbum, The Mountain. A nova faixa, “The God of Lying”, chegou nesta quinta-feira (6) e conta com a colaboração de Joe Talbot, vocalista do IDLES, uma parceria que mistura fúria punk e melancolia existencial em uma sonoridade marcada por batidas densas e atmosferas introspectivas.



Gravada entre Londres, Devon e Mumbai, a música traz também Ajay Prasanna na bansuri e Viraj Acharya na percussão, expandindo o universo sonoro do Gorillaz para novas texturas e influências globais. A faixa sucede os singles “The Happy Dictator” (com Sparks) e “The Manifesto” (com Trueno e o falecido Proof, do D12).


Assim como as outras prévias do disco, “The God of Lying” reflete sobre temas como luto, desinformação, política e o sentido da vida, uma narrativa que se equilibra entre o espiritual e o mundano.


“Você está feliz com sua moradia? / Está subindo pelas paredes? / Ensurdecido pelas manchetes ou sua cabeça não ouve nada?”, canta Talbot com seu timbre intenso e visceral.

A música cresce em camadas até culminar no refrão — quase uma confissão disfarçada de libertação:


“Correndo para a saída com um sorriso enorme no rosto / Gritando, a esperança ficou para trás e eu quero ficar chapado.”

Em comunicado, o vocalista 2D, o alter ego digital de Damon Albarn, resumiu o espírito da canção:


“Posso te contar um segredo? A dúvida é muito cansativa, mas questionar as coisas é realmente bom pra você.”

Antes do lançamento oficial, “The God of Lying” foi apresentada pela primeira vez em setembro, durante o show secreto House of Kong, em Londres, uma performance sem celulares que marcou a nova era da banda e antecipou detalhes do nono álbum de estúdio do Gorillaz, ainda sem data confirmada.




Com essa nova faixa, o grupo volta a reafirmar seu papel como um dos projetos mais inventivos da música contemporânea, unindo crítica, emoção e ritmo em um mesmo batimento.

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