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Gorillaz lança “The Manifesto” com Trueno e antecipa a força multicultural de The Mountain

O Gorillaz nunca foi apenas uma banda, foi uma espécie de espelho da humanidade em forma de colagem sonora

Gorillaz lança “The Manifesto” com Trueno e antecipa a força multicultural de The Mountain
Imagem: Reprodução

O Gorillaz está de volta e mais universal do que nunca. O novo disco, intitulado The Mountain, promete ser uma jornada sonora através de idiomas, ritmos e fronteiras, um mosaico global onde cada faixa fala uma língua, mas todas dizem o mesmo: vida.



O álbum, com lançamento marcado para 20 de março, terá 15 faixas e uma lista de colaboradores que vai muito além do previsível: o rapper argentino Trueno, o produtor Bizarrap, o lendário guitarrista Johnny Marr, a dupla Sparks, o rapper Yasiin Bey (Mos Def), além de nomes como Black Thought, Anoushka Shankar, Ajay Prasanna, a banda IDLES, e participações póstumas de Bobby Womack e Dennis Hopper.


O primeiro vislumbre veio com “The Manifesto”, faixa em espanhol que traz Trueno em estado bruto, a mesma energia que o rapper argentino já havia mostrado ao lado do Planet Hemp em “MEU BARRIO”, do álbum JARDINEIROS (2023). O idioma latino, aqui, não é só estilo: é pulsação, é sangue.


Antes disso, o Gorillaz havia liberado “The Happy Dictator”, parceria eletrizante com os Sparks, que une ironia política e brilho pop numa faixa que soa como distopia dançante. Um prenúncio da estética de The Mountain, que Damon Albarn descreve como “uma playlist para uma festa na fronteira entre este mundo e o que quer que venha a seguir, um disco sobre a jornada da vida e a emoção de existir.”



Produzido pelo próprio Gorillaz, com James Ford, Samuel Egglenton, Remi Kabaka Jr. e Bizarrap, o álbum ainda presta homenagem a figuras que ajudaram a moldar a alma do projeto: Dave Jolicoeur, Mark E. Smith, Proof e Tony Allen — todos imortalizados agora em som e memória.



The Mountain parece ser mais que um disco: é um rito, um eco de todas as vozes que o mundo insiste em calar, um lugar onde o hip-hop argentino encontra a sitar indiana, o funk londrino dança com o jazz de Detroit, e a animação digital se transforma, mais uma vez, em humanidade pura.


O Gorillaz sempre existiu entre mundos, e agora decide habitá-los todos ao mesmo tempo



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