Especial Setembro Amarelo: Por que ainda ouvimos "What a Wonderful World", de Louis Armstrong?
- alexandre.tiago209

- 23 de set.
- 2 min de leitura
Permita-se sentir que, sim, o mundo pode ser maravilhoso

Algumas músicas não são apenas canções: tornam-se verdadeiros hinos de esperança, beleza e humanidade. "What a Wonderful World", eternizada pela voz inconfundível e pelo trompete de Louis Armstrong, é uma dessas obras-primas que atravessam gerações e permanecem vivas no coração do público.
Lançada em 1967, em meio às tensões raciais e ao movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos, a música ganhou um peso ainda maior ao propor uma visão otimista diante de um mundo cheio de conflitos. Enquanto as ruas ferviam em protestos e reivindicações, Armstrong cantava sobre árvores verdes, céus azuis e o simples gesto de amigos se cumprimentando. Um convite à empatia e à valorização da vida, que, hoje, dialoga diretamente com o espírito do Setembro Amarelo, lembrando a importância de viver o presente e enxergar beleza mesmo seja nos grandes ou mesmo nos pequenos detalhes.
Armstrong é mais do que um dos grandes nomes do jazz: ele é um dos artistas mais influentes da história da música. Sua voz rouca, seu carisma e sua genialidade no trompete marcaram para sempre a cultura mundial. E em "What a Wonderful World", ele alcançou talvez sua forma mais universal, falando a todas as pessoas, independentemente de tempo ou lugar.
Não à toa, a canção se tornou uma das mais regravadas de todos os tempos. De versões emocionantes como a de Joey Ramone, passando pela delicadeza de Israel Kamakawiwoʻole até a intensidade de Alison Mosshart, cada interpretação reforça a força e a atemporalidade dessa obra-prima.
Mais de meio século depois, "What a Wonderful World" continua sendo uma das melhores músicas já feitas. Um lembrete de que, apesar das dificuldades, ainda há muito para celebrar, sentir, sonhar e compartilhar.
Se você ainda não ouviu ou faz tempo que não revisita essa canção, dê o play em "What a Wonderful World". Deixe-se envolver pela voz de Armstrong e permita-se sentir que, sim, o mundo pode ser maravilhoso.















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