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Daniel Williams, ex-baterista do The Devil Wears Prada, e o agente Dave Shapiro morrem em queda de avião

Tragédia no metalcore

Daniel Williams
Crédito: Chelsea Lauren/Getty Images

Um acidente aéreo em San Diego interrompeu brutalmente a trajetória de duas figuras importantes da música alternativa: Daniel Williams, baterista fundador do The Devil Wears Prada, e Dave Shapiro, agente veterano e dono da Sound Talent Group, morreram na tragédia. Williams tinha 39 anos; Shapiro, 42.



O avião caiu no bairro residencial de Tierrasanta na quinta-feira (22), destruindo uma casa e deixando oito feridos no solo — uma das vítimas precisou ser hospitalizada. Ainda não se sabe ao certo se Shapiro, que era piloto experiente e dono da Velocity Aviation, estava no comando da aeronave no momento do acidente.


A banda The Devil Wears Prada, da qual Williams fez parte entre 2005 e 2016, prestou uma homenagem comovente:


“Sem palavras. Devemos tudo a você. Amaremos você para sempre.”


A postagem incluiu fotos antigas com Williams e Shapiro, que representava o grupo como agente.




Antes da tragédia, Williams havia postado imagens do avião e da cabine, marcando Shapiro nas redes sociais. Pouco depois, a notícia da queda confirmava a pior possibilidade.


A Sound Talent Group, agência que Shapiro fundou e que representa alguns dos principais nomes do metal, punk e hardcore, divulgou uma nota à Billboard:


“Estamos devastados com a perda de nosso cofundador, colega e amigo. Nossos corações estão com suas famílias e todos os afetados pela tragédia. Agradecemos por respeitarem a privacidade deles neste momento.”


Daniel Williams ajudou a moldar o som do metalcore moderno com a formação original do The Devil Wears Prada. Esteve presente nos cinco primeiros álbuns da banda, incluindo os icônicos Plagues (2007), With Roots Above and Branches Below (2009) e 8:18 (2013). Ficou marcado por faixas como “Dogs Can Grow Beards All Over”, “Hey John, What’s Your Name Again?”, “Dez Moines”, “Danger: Wildman” e “Constance”.


Depois de deixar o grupo, Williams seguiu carreira como engenheiro de software, passando pela GoPro e, recentemente, havia anunciado um novo cargo na Apple.


A música alternativa perde dois pilares. Um criador do som. O outro, um arquiteto por trás dos bastidores. Ambos deixaram marcas profundas — e partiram cedo demais.

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