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YUNGBLUD se emociona ao homenagear Ozzy Osbourne com “Changes”

Quando uma geração encontra outra, o legado se renova em lágrimas e música

YUNGBLUD
Imagem: Reprodução/TikTok

No último domingo (24), YUNGBLUD abriu a etapa norte-americana de sua turnê com uma cena que já entrou para a memória afetiva do rock moderno. O músico britânico, uma das vozes mais inquietas da nova geração, interrompeu a euforia do show para prestar tributo a Ozzy Osbourne — lenda do Black Sabbath e eterno “Príncipe das Trevas”, falecido há pouco mais de um mês.



Antes de cantar, YUNGBLUD pediu silêncio e reverência:


“Poderíamos ter um momento agora para o Sr. Ozzy Fucking Osbourne? E podemos fazer um voto de que o legado dele nunca vai morrer? Porque aquele filho da put* salvou a minha vida tantas vezes que eu nem consigo contar.”

A canção escolhida não poderia ser mais simbólica: “Changes”, lançada em 1972 no álbum Vol. 4. O próprio YUNGBLUD já havia interpretado a faixa no evento histórico Back to the Beginning, que marcou a despedida de Ozzy e do Black Sabbath dos palcos — performance tão elogiada que acabou lançada oficialmente nas plataformas, com participação de Nuno Bettencourt (Extreme), II (Sleep Token), e Adam Wakeman, da banda de Ozzy.


Diante da multidão, o cantor não conteve as lágrimas. Precisou pausar a performance em alguns momentos para se recompor, arrancando da plateia um silêncio respeitoso que se transformou em coro. “Changes” foi cantada como lamento e celebração, um pacto de continuidade.



Após a morte de Osbourne, YUNGBLUD prometeu que executaria a música “todas as noites pelo resto da vida”. A promessa começou a se cumprir diante de testemunhas ilustres: Jack Osbourne, filho de Ozzy, estava presente e compartilhou o registro no Instagram.


“Fui à primeira parada do YUNGBLUD na turnê norte-americana ontem à noite. Obrigado por manter o legado vivo”, escreveu.


Entre o pranto e a catarse, YUNGBLUD mostrou que o legado de Ozzy não pertence apenas ao passado. Ele pulsa no presente, encontra novas vozes e reafirma que algumas canções são maiores que o tempo.

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