The Cure anuncia show em Cardiff e amplia turnê europeia de 2026

Enquanto o sol de verão promete luz, o The Cure prepara uma nova temporada de sombras

Imagem: Divulgação

O The Cure acaba de anunciar mais um capítulo de sua aguardada turnê de verão de 2026.

A banda de Robert Smith, ícone absoluto do rock gótico e da melancolia moderna, incluiu um grande show em Cardiff, no Blackweir Fields, marcado para 24 de junho.

O anúncio chega após a revelação da turnê britânica e europeia, que começa em 26 de junho, no Marlay Park, em Dublin, e passa por Belfast (28/06), Berlim (10 e 11/07), Manchester (21/08) e Edimburgo (23/08). Até o momento, nenhuma data em Londres foi confirmada, mas rumores apontam para um grande show no Royal Albert Hall, local simbólico na trajetória da banda.

Para a apresentação em Cardiff, Smith escolheu pessoalmente The Twilight Sad e The Joy Formidable como bandas de abertura — uma curadoria que reforça o caráter afetivo e atmosférico de cada encontro do The Cure com seu público.

A pré-venda começa em 16 de outubro, às 10h (horário local), e a venda geral se inicia no dia seguinte, 17 de outubro, também às 10h.

Além da turnê solo, o grupo será headliner de alguns dos maiores festivais da temporada europeia, incluindo o Rock en Seine, Primavera Sound, Isle of Wight Festival, Øya, Nova Rock, Rock Werchter e Open’er.

Essas serão as primeiras apresentações do The Cure desde o show intimista no Troxy, em Londres, em novembro passado, um evento histórico, com apenas 3 mil fãs e presenças ilustres como Billie Joe Armstrong (Green Day), Ed O’Brien (Radiohead), Boy George, Stuart Braithwaite (Mogwai) e Pedro Pascal.

Entre os anúncios de turnês e rumores de bastidores, Robert Smith segue enigmático. Em entrevistas recentes, o vocalista revelou que o novo álbum da banda está “praticamente pronto”, e que um terceiro disco também está a caminho, sinal de que o The Cure ainda não disse sua última palavra.

Quase cinco décadas após surgir das névoas pós-punk britânicas, o grupo mantém viva a alquimia entre dor, beleza e devoção. E, se há algo que o The Cure sempre soube fazer, é transformar o vazio em catarse, e o verão em um lugar onde a escuridão também pode dançar.