Sheryl Crow lança “The New Normal” e critica retrocessos políticos nos EUA
- Marcello Almeida

- 21 de jul.
- 1 min de leitura
Rock de protesto mira direitos ameaçados, inteligência artificial e a normalização do absurdo

Sheryl Crow voltou a empunhar sua guitarra como arma. Neste fim de semana, a cantora e compositora — recém-indicada ao Rock & Roll Hall of Fame — lançou “The New Normal”, um novo e afiado protesto sonoro ao lado de sua banda de turnê, The Real Lowdown.
Sem citar diretamente o nome de Donald Trump, a artista deixa clara sua posição ao criticar o “líder do mundo livre” e seu governo “imoral”, em versos que denunciam o clima de retrocesso político que paira sobre os Estados Unidos.
A faixa mistura folk, rock e indignação — uma fórmula clássica, mas atualizada com a urgência do momento. Sheryl dispara contra ataques aos direitos reprodutivos, à comunidade LGBTQ+ e às políticas ambientais. Tudo isso com elegância, sem perder a firmeza.
O medo da normalização do absurdo também aparece. Em comunicado, Sheryl explicou o impulso por trás da música:
“O que está acontecendo ao nosso redor é tão incrivelmente bizarro, que meu medo é que realmente comecemos a sentir que isso é normal. E isso me aterroriza.”
A música ainda questiona os rumos da inteligência artificial e o apagamento humano no futuro digital:
“Um robô está no seu lugar.”
“The New Normal” é um chamado. Não só à resistência, mas à lucidez. E mostra que, aos 62 anos, Sheryl Crow segue afinada com o tempo — mesmo quando ele desafina.















Comentários