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Ozzy Osbourne emociona o mundo com performance crua de “Mama, I’m Coming Home”

“Ele está suplicando, não apenas cantando”

Ozzy Osbourne
Ross Halfin via Live Nation

Um momento de arrepiar a espinha, de parar o tempo e rasgar o coração. Foi isso que aconteceu no último fim de semana em Birmingham, na Inglaterra, quando Ozzy Osbourne subiu ao palco para sua despedida solo durante o megafestival Back to the Beginning. Mas o que ficou para a eternidade não foi só o peso histórico da noite — foi a fragilidade sublime de uma alma em carne viva, registrada num vídeo que rapidamente viralizou nas redes.



A gravação em questão, postada pelo treinador vocal Dimitris Barmpas, mostra os vocais isolados de Ozzy em “Mama, I’m Coming Home”, balada de 1991 que sempre teve peso emocional, mas que agora se tornou um verdadeiro epitáfio sonoro. Sem instrumentos, sem artifícios, apenas a voz trêmula, exposta, honesta — e devastadora — de um artista de 76 anos que desafiou tudo, inclusive o próprio corpo, para dizer adeus.


“Tão frágil, tão humana, que parecia que o tempo parava”, escreveu Barmpas, emocionado.

Diagnosticado com Parkinson, Ozzy enfrentou dores, cirurgias e limitações severas nos últimos anos. Ainda assim, fez questão de subir ao palco mais uma vez. E não com pirotecnia ou ensaios perfeitos — mas com o que restava de mais verdadeiro: sua vulnerabilidade, sua alma, sua coragem.


“Sua voz pode não ser ágil, mas é mais honesta do que nunca”, diz Barmpas.“Ele não está apenas cantando. Ele está suplicando. Ele não está apenas atuando. Ele está se lembrando.”


Na performance, cada respiração é um gesto de resistência. Cada falha, uma cicatriz aberta. Cada verso, um abraço no passado e um aceno para o fim. Diante de 40 mil pessoas no estádio e mais de 5 milhões online, Ozzy não ofereceu perfeição — ofereceu verdade.


“Isto não é sobre perfeição de campo. É sobre a coragem de dizer adeus da única forma que uma verdadeira lenda pode — de coração aberto”, conclui Barmpas.

Se este for mesmo o último suspiro solo de Ozzy nos palcos, ele foi entregue como sempre viveu: com intensidade, emoção e total entrega. Uma última prece, um último grito de amor, um último “eu estou voltando pra casa” que agora ecoa, eterno.

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