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Living Colour celebra 40 anos com turnê pela América Latina e quatro datas no Brasil

Quarenta anos depois, o Living Colour ainda soa como uma ideia nova. Um trovão de consciência em forma de guitarra

Living Colour
Imagem: Divulgação

O Living Colour está de volta — e não como nostalgia, mas como sobrevivência. A banda nova-iorquina que rompeu as fronteiras entre o rock, o funk e o metal nos anos 80 acaba de anunciar a turnê “The Best of 40 Years”, uma celebração de quatro décadas de música que desafiou rótulos e convenções.


Os shows passam pelo Brasil em fevereiro de 2026: Porto Alegre (26/02), São Paulo (27/02), Rio de Janeiro (28/02) e Curitiba (01/03). Antes, o grupo se apresenta na Argentina e no Chile. As informações sobre ingressos estão nas redes da produtora Top Link Music.





Formado em Nova York, em 1984, o Living Colour sempre foi uma banda que existiu à margem — e por isso, à frente. Corey Glover, Vernon Reid, Will Calhoun e Doug Wimbish transformaram o caos urbano em som, misturando jazz, punk, hip-hop, metal e groove como quem escreve uma nova gramática pro rock.


Foi com Vivid (1988) que o mundo ouviu o grito de “Cult of Personality”, um manifesto disfarçado de hit, vencedor do Grammy e ainda hoje um espelho incômodo da política e da idolatria moderna. Depois vieram Time’s Up, Stain, Collideøscope, The Chair in the Doorway e Shade — cada um com o mesmo espírito inquieto de quem nunca quis apenas entreter.


Quarenta anos se passaram, mas o Living Colour nunca se acomodou na prateleira do passado. A nova turnê não é só um reencontro com os clássicos — é uma lembrança de que o rock ainda pode soar urgente, político e profundamente humano.

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