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King Crimson volta ao estúdio após duas décadas e prepara novo álbum com formação lendária

E agora, finalmente, o próximo capítulo começa a ser escrito

Imagem: Divulgação
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O silêncio finalmente quebrou. Depois de mais de 20 anos desde o último trabalho de estúdio, o King Crimson — entidade sônica que reinventou o rock progressivo a cada década — está de volta à criação. A banda está oficialmente gravando um novo álbum, o primeiro desde The Power to Believe, de 2003.



A confirmação veio direto da fonte. Em entrevista à Goldmine Magazine, o vocalista e guitarrista Jakko Jakszyk revelou que o grupo já está trabalhando nas novas faixas.


“Estamos fazendo um álbum de estúdio do King Crimson”, contou Jakszyk (via Consequence.Net). “Tenho gravado isso com o objetivo de sair em algum formato em algum momento. Mas quem sabe quando?”

Não há cronograma, muito menos data de lançamento. O que há é o peso de um nome que nunca pertenceu ao tempo.


A formação envolvida na nova jornada é a mesma que cruzou os palcos até 2021: Robert Fripp, o cérebro e espinha dorsal da máquina, ao lado de Mel Collins, Tony Levin, Pat Mastelotto, Gavin Harrison, Jeremy Stacey e o próprio Jakko. Um time afiado, calejado e pronto para quebrar paradigmas — de novo.


Segundo Jakszyk, algumas das peças já apresentadas ao vivo nos últimos anos estão ganhando agora um novo tratamento em estúdio.



“As versões de estúdio dessas peças e algumas outras partes e peças surgirão da montagem”, explicou o músico, sugerindo que o novo material não será apenas uma repetição do palco — mas uma reinvenção.


Enquanto isso, a era dos anos 80 respira por outros pulmões


Enquanto o novo disco do Crimson vai tomando forma nos bastidores, Tony Levin e o ex-guitarrista Adrian Belew continuam explorando o lado mais pop-experimental da banda através do projeto BEAT, ao lado de dois titãs modernos: Danny Carey (Tool) e Steve Vai.


O grupo anunciou recentemente o lançamento do álbum ao vivo BEAT LIVE, registro oficial da turnê de 2024 que mergulhou nas fases Discipline, Beat e Three of a Perfect Pair, celebrando o Crimson mais direto, pulsante e ainda assim inclassificável.


Crimson: o eterno retorno


Para os fãs, a notícia da volta ao estúdio não é só empolgante — é histórica. O King Crimson nunca foi uma banda de conforto, nem de nostalgia. É uma força que transforma cada retorno em transgressão.


E se o passado serve de guia, podemos esperar o inesperado: ruídos sagrados, ritmos em combustão e melodias que desmontam e remontam o ouvinte. O Crimson não volta para agradar — volta para provocar. Para abrir caminhos onde nem trilha havia.


E agora, finalmente, o próximo capítulo começa a ser escrito.

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