O músico chegou a afirmar que a colaboração artística chegou definitivamente ao seu fim.

John Oates quebrou o silêncio pela primeira vez desde o início da contenda legal com Daryl Hall. O músico, atualmente envolvido em um processo movido por seu antigo parceiro, revelou publicamente sua intenção de vender sua participação nas empresas que gerenciam os interesses da dupla.
Oates busca concluir a transação com a Primary Wave Music, uma empresa que já adquiriu diversos catálogos, incluindo os de artistas renomados como Stevie Nicks, Prince e Ray Charles. No entanto, a tentativa de Oates foi vetada por Hall, que a descreveu como um "movimento completamente clandestino e de má-fé".
O tribunal no Tennessee chegou a emitir temporariamente uma ordem de restrição contra John Oates, que classificou o processo como "inflamatório". Em uma recente entrevista ao podcast "Behind the Velvet Rope" (transcrição fornecida pelo American Songwriter), Oates compartilhou sua perspectiva, começando por destacar a criação e a parceria que ambos construíram.
"É inegável que o impressionante catálogo de sucessos de Hall & Oates, juntamente com os 50 anos de carreira, ultrapassa praticamente qualquer coisa que Daryl ou eu tenhamos realizado individualmente. Isso é positivo, pois tenho um imenso orgulho daquela música. Estou verdadeiramente satisfeito com o que Daryl e eu conseguimos criar juntos."
Entretanto, o compositor expressa o desejo de avançar não apenas em sua carreira, mas também na vida, optando por não se concentrar exclusivamente em suas realizações passadas.
"Evito viver no passado. Fazendo uma analogia, é como visitar um grande museu. Inicialmente, você fica empolgado em apreciar todas as belas pinturas e exposições. No entanto, ao se aproximar do final, quando seus pés começam a doer, você pensa: 'Sabe de uma coisa? Mal posso esperar para sair daqui.' É assim que me sinto."
Ele conclui enfatizando que, independentemente dos desdobramentos da disputa, a colaboração artística chegou ao seu fim definitivo.
"Estou me apresentando em shows solo e sinto uma grande alegria ao tocar novas músicas. É como uma brisa fresca que me envolve. Eu segui em frente. A questão é simplesmente viver no meu presente."
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