O músico afirmou que a performance na realidade é uma encenação teatral contra o fascismo, a injustiça e o fanatismo.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos expressou desapontamento em relação à recente apresentação de Roger Waters, co-fundador do Pink Floyd, em Berlim, considerando-a "altamente ofensiva para a comunidade judaica".
No mês passado, Waters apareceu no palco em seu show vestindo um sobretudo preto com um emblema semelhante à suástica durante um segmento que girava em torno de um personagem de 'The Wall' do Pink Floyd, que se imagina como um ditador fascista fictício durante uma alucinação.
O músico afirmou que a performance na realidade é uma encenação teatral contra o fascismo, a injustiça e o fanatismo e chamou as críticas a ele de "insinceras e politicamente motivadas".
A enviada especial dos EUA para monitorar e combater o antissemitismo, Deborah Lipstadt, chamou o show de “distorção do Holocausto” e ampliou um tuíte denunciando Waters pelo coordenador da Comissão Européia de combate ao antissemitismo.
De acordo com a Reuters, o Departamento de Estado apoiou o comentário de Lipstadt e acrescentou que o show de Waters em Berlim “continha imagens profundamente ofensivas para o povo judeu e minimizava o Holocausto”, em um e-mail.
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