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Especial Música Nordestina: 8 discos marcantes que unem Rio Grande do Norte, Piauí e Sergipe

Esses estados carregam tradições profundas, ritmos singulares e artistas que renovam o cenário nacional com criatividade, poesia e experimentação

Foto: Baixar Mapas
Foto: Baixar Mapas

A música brasileira é uma das mais ricas do mundo, marcada por uma diversidade de ritmos, sons e estilos que revelam sua força cultural. De norte a sul, cada região contribui de forma significativa para esse ecletismo, consolidando o Brasil como uma verdadeira potência musical.



Por isso, o Teoria Cultural lança este especial dedicado em celebrar a música nordestina. Vamos destacar obras e artistas que marcaram o passado e seguem renovando o presente, merecendo espaço, respeito e, acima de tudo, audição atenta.

 

Nossa parada agora é em Rio Grande do Norte, Piauí e Sergipe. Juntos eles formam um triângulo cultural riquíssimo que ajuda a definir a identidade da música nordestina e, por consequência, da música brasileira. Esses estados carregam tradições profundas, ritmos singulares e artistas que renovam o cenário nacional com criatividade, poesia e experimentação.


Ouça sem moderação!



Rio Grande do Norte

 

  1. “Que Belo Estranho Dia Para se Ter Alegria” – Roberta Sá (2007)

“Que Belo Estranho Dia Para se Ter Alegria” – Roberta Sá (2007)
Imagem: Reprodução

Roberta Sá entrega em “Que Belo Estranho Dia Para se Ter Alegria” um álbum leve, elegante e cheio de identidade. Misturando MPB com ritmos nordestinos, a cantora constrói um trabalho sofisticado, bem arranjado e repleto de melodias envolventes, reafirmando sua força interpretativa e sua conexão afetiva com a cultura potiguar.



  1. “Unlikely” – Far From Alaska (2017)

“Unlikely” – Far From Alaska (2017)
Imagem: Reprodução

Com força, energia e guitarras marcantes, a banda potiguar Far From Alaska entrega um dos discos de rock alternativo mais potentes da cena brasileira moderna. O disco “Unlikely” mistura peso, inventividade e personalidade, consolidando o Rio Grande do Norte como um celeiro de música pesada e criativa.



  1. “Nordeste Ficção” – Juliana Linhares (2021)

“Nordeste Ficção” – Juliana Linhares
Imagem: Reprodução

Unindo pop, regionalismo, MPB e uma poesia vibrante, Juliana Linhares cria um universo imaginativo e afetivo que celebra o Nordeste de forma contemporânea. O disco “Nordeste Ficção” exala frescor, liberdade criativa e uma estética moderna que amplia o alcance das tradições nordestinas e engradece culturalmente o Rio Grande do Norte.



  1. “Abaixo a Realidade” – Equilibristas de Um Mundo Torto (2023)

“Abaixo a Realidade” – Equilibristas de Um Mundo Torto

O grupo Equilibristas Um Mundo Torto apresenta um trabalho ousado, que combina rock alternativo, crítica social e atmosferas densas com doses de pop e samba rock. “Abaixo a Realidade” é um disco que provoca reflexão e emociona pela intensidade lírica e estética experimental que engradece Rio Grande do Norte pelo seu experimentalismo cultural.




Piauí

 

  1. “A Pior Pessoa do Mundo” – Arturo e a Cidade Devastada (2023)

“A Pior Pessoa do Mundo” – Arturo e a Cidade Devastada
Imagem: Reprodução

O disco “A Pior Pessoa do Mundo” traz uma mistura crua e poética de rock, pós-punk e melancolia contemporânea. Com letras fortes e arranjos que abraçam o caos urbano, a banda Arturo e a Cidade Devastada constrói uma obra visceral e original dentro da cena piauiense.

 


  1. “Samba Para-Raio” – Ultrópico Solar (2022)

“Samba Para-Raio” – Ultrópico Solar
Imagem: Reprodução

Com criatividade e frescor, o grupo apresenta uma fusão irresistível de samba, psicodelia e ritmos brasileiros. O álbum “Samba Para-Raio”, da banda Ultrópico Solar”, é vibrante, dançante e cheio de nuances modernas, mostrando a versatilidade do Piauí na nova música brasileira.


 

Sergipe

 

  1. “É Tempo Pra Viver” – Mestrinho (2017)

“É Tempo Pra Viver” – Mestrinho
Imagem: Reprodução

Um dos maiores nomes do forró contemporâneo, Mestrinho entrega em “É Tempo Pra Viver” um álbum caloroso e virtuoso. Misturando tradição nordestina, MPB, forró e refinamento instrumental, ele reforça o valor da sanfona como elemento essencial da identidade cultural sergipana.


 

  1. “Sabedoria Generosa do Samba” – Samba do Arnesto (2024)

“Sabedoria Generosa do Samba” – Samba do Arnesto
“Sabedoria Generosa do Samba” – Samba do Arnesto

O grupo Samba do Arnesto revitaliza o samba sergipano com um trabalho cheio de swing, poesia popular e instrumentação refinada. O nome do grupo mostra um diálogo de Sergipe com São Paulo ao homenagear o sambista paulista Adoniran Barbosa e o grupo Demônios da Garoa.


O disco “Sabedoria Generosa do Samba” celebra a cultura local enquanto dialoga com o samba nacional, resultando em uma obra envolvente e afetuosa.




Do forró ao rock alternativo, do samba ao pop contemporâneo, da MPB ao experimentalismo, cada um deles projeta vozes marcantes, preserva raízes e expande fronteiras sonoras, reafirmando a importância do Nordeste como potência artística que emociona, inspira e transforma. Além disso, unem musicalmente Rio Grande do Norte, Piauí e Sergipe de forma cativante e impactante para todos os ouvidos.

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