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Chino Moreno revela como Madonna foi decisiva para o início da carreira do Deftones

Às vezes, o destino de uma banda de metal alternativo pode passar pelas mãos da Rainha do Pop

Chino Moreno
Wikimedia Commons

Em entrevista ao The Irish Times, Chino Moreno, vocalista do Deftones, contou que Madonna foi peça-chave para que a banda assinasse com sua primeira gravadora, a Maverick Records.



“Foi Guy Oseary quem nos descobriu primeiro, e então ele e Freddy DeMann [empresário da Madonna] nos levaram de Sacramento para Los Angeles para tocarmos algumas músicas. Naquele mesmo dia conheci Madonna, o que foi alucinante. Ela definitivamente nos deu o sinal verde.”

Moreno explicou que, embora Madonna fosse oficialmente a “chefe” da Maverick, nunca interferiu no som da banda:


“De forma alguma ela estava ditando nossa direção criativa ou algo assim. Em geral, a gravadora nos deixou ser nós mesmos.” Ainda assim, a presença da artista em alguns shows deixava o grupo em alerta: “Era estressante porque você sabia que ela estava te assistindo. Uma das maiores artistas do mundo sabia quem você era.”

O contrato com a Maverick durou mais de uma década, do álbum de estreia Adrenaline (1995) até Saturday Night Wrist (2006). Como detalhe curioso, Chino relembrou o presente inusitado que receberam:



“Um pôster ousado com nu artístico de Madonna como boas-vindas. Foi uma loucura. Eu tinha 20 anos e ouvia Madonna desde os 10.”

Hoje, o Deftones segue na Reprise Records e acaba de lançar Private Music, seu décimo disco de estúdio, já aclamado pela crítica e o primeiro com o baixista Fred Sablan. A banda também foi confirmada no line-up do Lollapalooza Brasil 2026, onde deve mostrar que o peso visceral que conquistou Madonna nos anos 90 segue mais vivo do que nunca.


Entre riffs pesados e posters inesperados, a história dos Deftones prova que até o metal pode ter sua bênção pop.

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