Brasil se consolida como o 2º maior mercado de shows ao vivo do mundo

Público apaixonado, produção de alto nível e uma indústria que não para de crescer

Imagem: Reprodução

O Brasil, conhecido pela intensidade com que vive a música, acaba de conquistar um feito histórico: segundo o relatório PwC/Live Entertainment (via Wikimetal), o país é hoje o segundo maior mercado de shows ao vivo do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos.

A paixão nacional por grandes eventos se reflete em números impressionantes. De acordo com dados da Abeoc (Associação Brasileira de Empresas de Eventos) e do Sebrae, o setor movimenta cerca de R$ 300 bilhões por ano, representando 4,3% do PIB nacional.

De estádios lotados a festivais que reúnem multidões, o Brasil tem se tornado parada obrigatória para artistas dos mais diversos gêneros, do pop ao metal, do indie ao hip-hop. A lista de nomes que passam por aqui cresce a cada temporada, e o público brasileiro responde com o entusiasmo que se tornou sua marca registrada no mundo todo.

Em entrevista à Carta Capital, Lucas Miranda, CEO da plataforma de ingressos Byma, destacou o cuidado e a sofisticação que transformaram o mercado nacional em referência global:

“Um evento é a soma de planejamento, estrutura e estratégia. O público começa a viver a experiência muito antes da abertura dos portões. A forma como a divulgação é feita, o canal de venda escolhido e a clareza da comunicação impactam diretamente a decisão de compra.”

Esse nível de profissionalismo tem garantido bilheterias expressivas e uma fidelização crescente, resultado de produções cada vez mais detalhadas, que vão da pré-venda ao pós-show, cuidando da jornada completa do espectador.

E novembro promete ser mais uma amostra da força do setor. O país receberá apresentações de Linkin Park, Dua Lipa, Oasis e Billy Idol, além dos festivais AFROPUNK Brasil e Rock The Mountain, e o novo projeto ÍNDIGO, em São Paulo.

O Brasil, definitivamente, vive sua era de ouro dos palcos, e o mundo está assistindo.