Adeus, Madman: morre Ozzy Osbourne aos 76 anos
- Marcello Almeida

- 22 de jul.
- 2 min de leitura
A última cortina caiu, e com ela, uma das vozes mais selvagens e humanas da história do rock se despediu do mundo

Ozzy Osbourne, o eterno Príncipe das Trevas, morreu aos 76 anos. A notícia foi confirmada pela família, poucas semanas depois de sua última aparição nos palcos, num evento histórico que também marcou o adeus do Black Sabbath — a banda que ele ajudou a fundar e que transformou para sempre os contornos do rock pesado.
No comunicado, a família escreveu:
“É com mais tristeza do que meras palavras podem expressar que precisamos noticiar que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu nesta manhã. Ele estava com sua família e rodeado de amor.”
Ozzy vinha enfrentando complicações de saúde nos últimos anos, incluindo a Doença de Parkinson e os efeitos de uma queda grave em 2019. Ainda assim, seguia desafiando os limites do corpo com a mesma coragem com que sempre desafiou os padrões da música. Sua última performance foi um retrato disso: intensa, comovente, heróica.
Ao longo de sua vida, ele reinventou o caos. Foi lenda, foi meme, foi pai, foi sobrevivente. Fez da escuridão um palco e da vulnerabilidade, um grito. Deixa a esposa, Sharon Osbourne, companheira de jornada e tempestades, cinco filhos — Aimee, Kelly e Jack (com Sharon), Jessica e Louis (do primeiro casamento com Thelma Riley) — e uma legião de netos, fãs e discípulos.
Ozzy não foi só um vocalista. Foi símbolo. Foi exagero, foi dor, foi fé, foi riso. E foi também, no fundo de tudo, um coração enorme.
Descanse em paz, Madman. Obrigado por tudo. O rock nunca mais será o mesmo — e é justamente por sua culpa.















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