Young Prisms retorna após uma década mantendo firme suas características e influências em 'Drifter'
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Young Prisms retorna após uma década mantendo firme suas características e influências em 'Drifter'


Foto: Jared Silbert

Young Prisms é um quarteto de San Francisco (Califórnia) formado por: Stefanie Hodapp (vocais, sintetizadores), Mathew Allen (vocais, guitarra, baixo, sintetizador e programação), Giovanni Betteo (guitarra, baixo, sintetizador e programação) e Jordan Silbert (bateria). Essa é mais uma daquelas bandas cujos integrantes se conheceram nos tempos de escola e, tendo a paixão em comum pela música, resolveram gravar canções sem muito estardalhaço. Com o tempo, a ideia de formar uma banda amadureceu e começaram a surgir fitas cassete e alguns EP’s.


Em menos de dois anos, lançaram dois discos promissores: “Friends For Now” (2011) e “In Between” (2012). Infelizmente, somente depois de 10 anos, é lançado o terceiro álbum, “Drifter”. Esse hiato aconteceu por conta de que alguns integrantes do grupo decidiram cuidar mais da família e parentes, outros acabaram mudando de cidade (Silbert mudou de São Francisco para Nova Iorque). Não especificamente um rompimento da banda, apenas um tempo entre os próprios integrantes.


O grupo recebeu forte inspiração de bandas como My Bloody Valentine, Slowdive, Lush e The Swirlies. Portanto, espere a sonoridade bem focada nessa escola do Shoegaze, Dream-Pop, Psicodelia e Noise Pop.

A guitarra sempre está em destaque, não é à toa que o grupo tem dois guitarristas. O instrumento pode surgir límpido e dedilhado na cândida ‘This Time’ ou chega distorcida e barulhenta na suja ‘Violet’. Claro que a voz de Stefanie colabora ao transferir toda a doçura em faixas como ‘Above Water’. Este é um disco que convive tanto com o Noise Pop de ‘Honeydew’ como com a carga nostálgica de ‘Outside Air’ e ‘Self Love’ (onde as influências já citadas anteriormente ficam ainda mais visíveis).


Os sintetizadores se fundem à guitarra e a mistura não sai errada. Caso de ‘Yourside’. A melancolia não fica de fora, mas isso de forma alguma destoa do disco. Caso de ‘Flight’ que tem um andamento letárgico e, apesar da canção querer explodir, isso não acontece. Um retorno seguro dos californianos sem perder as características e influências adquiridas nos primeiros discos.

 

Drifter

'Drifter'


Lançamento: 25 de março de 2022

Gênero: Shoegaze, Dream-Pop e Noise Pop

Ouça: "This Time", "Honeydew" e 'Self Love'

 

NOTA DO CRÍTICO: 7,0

 

Spotify:
















 

Veja o vídeo oficial de ‘Honeydew’:


 


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