Turnstile incendeia Glastonbury com o show mais explosivo do fim de semana

Marcello Almeida
29 de jun.
2 min de leitura

Com novos hits, mosh pits insanos e até crowdsurfing, banda hardcore entrega performance histórica no Other Stage

Turnstile se apresenta ao vivo em Glastonbury 2025. Crédito: Andy Ford para NME

O Turnstile não apenas tocou no Glastonbury 2025 — eles deixaram sua marca em Worthy Farm com um dos shows mais viscerais e comentados de todo o festival. A banda de Baltimore, agora com a britânica Meg Mills na formação, subiu ao Other Stage no domingo (29) e transformou a apresentação em uma verdadeira catarse coletiva.

Logo de cara, a banda abriu com a pedrada “Never Enough”, faixa-título de seu disco mais recente, e emendou com a já clássica “TLC (Turnstile Love Connection)”, atiçando uma multidão faminta por energia. O que se seguiu foi uma avalanche de mosh pits, circle pits e um mar de corpos em transe coletivo, com destaque para o caos lindo que tomou conta durante “I Care/Dull” — imagens do momento já circulam pelas redes.

No setlist, não faltaram bombas como “Drop”, “Seein’ Stars”, “Holiday”, “Mystery”, “Blackout”, entre outras. E para fechar com estilo (e suor), a banda escolheu “Birds”, um dos lançamentos mais recentes, enquanto o vocalista Brendan Yates fazia crowdsurfing e praticamente se fundia à plateia.

Nas redes sociais, o veredito foi imediato:

“Melhor show do fim de semana”, afirmaram dezenas de fãs.

“A melhor banda do momento”, cravou um usuário.

Em um festival que também foi marcado por apresentações politizadas, como as de Kneecap, Amyl & The Sniffers e o controverso show de Bob Vylan — que causou polêmica ao liderar gritos de “morte às IDF” — o Turnstile mostrou que rebeldia também pode vir com groove, suor, empatia e som alto pra caralho.

O hardcore voltou aos holofotes — e o Turnstile está na linha de frente.