Três discos recém lançados para você ouvir agora.
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Três discos recém lançados para você ouvir agora.





 

Superchunk- 'Loneliness'

Com 13 bons álbuns de estúdio, o Superchunk definitivamente conquistou seu lugar na história do indie-rock. Entretanto, isso não significa que eles vão se contentar ou acomodar com tudo o que conquistaram até agora. Gravado no estado natal da banda na Carolina do Norte durante a pandemia, 'Wild Loneliness' pode ser descrito como o encontro da banda com uma sonoridade solar e atos brilhantes que jogam luzes nesses tempos insólitos e áridos. A prova concreta de que eles ainda tem muito a dizer. Como a poetisa Maggie Smith falou sobre o disco em um comunicado à imprensa: “ 'Wild Loneliness' é menos sobre o que perdemos nesses tempos angustiantes e mais sobre agradecer". Um conjunto de melodias agridoces e guitarras pontuais como se a banda estivesse determinada a dançar através do fogo enquanto o mundo pega fogo. Destaque para a adorável “City of the Dead”, faixa que coloca o ouvinte com o contexto do novo trabalho repleto de nuances psicodélicas contagiantes – fazendo você se sentir um pouco mais esperançoso sobre o estado das coisas enquanto você vai querer dançar junto com eles.


 

String Machine- 'Hallelujah Hell Yeah'

Pense em um encontro inusitado entre a grandeza do Arcade Fire e as melodias convidativas do The New Pornographers e você vai ter uma ideia do que vai encontrar nesse disco. 'Hallelujah Hell Yeah' terceiro disco da banda de Pitsburgo, pode muito bem ser aquele álbum de canções que refletem os sentimentos desses tempos loucos em que vivemos. E eles são muito bons em criar melodias ganchosas e vibrantes. Nesta nova coleção de músicas, o principal compositor da String Machine e líder de fato, David Beck, ilustra nossa realidade inescapável enquanto troca suas obsessões com as paisagens sonoras danificadas e narrativas obtusas de mentes caseiras com camadas Lo-Fi. Um disco feito para quem curte uma boa viagem sonora e se deleita com os bons sons do Indie Rock caprichado e charmoso.


 

Huerco S.- 'Plonk'

Quando o produtor do Kansas e chefe da gravadora West Mineral Ltd., Brian Leeds, apareceu pela última vez com o nome de Huerco S., foi em 2016, com o disco 'For Those of You Who Have Never (And Also Those Who Have)', sua ambientação Lo-Fi se transformou definitivamente em música ambiente, batidas impulsivas e texturas tangíveis substituídas pelo etéreo e indistinto. Seu novo trabalho intitulado Plonk pode muito bem se portar mais como junção de canções que beiram o experimentalismo da música ambiente. Em muitas camadas você vai lembrar do exuberante KID-A, do Radiohead. Huerco se porta como um artista emocionante, incansável e inovador, que oferece um conjunto de 10 músicas projetadas por variações, cada faixa do disco recebe o nome do disco, sendo dividida em sequências que trafegam por composições eletrônicas que perfuram sua bolha sônica. “Plonk II” se alimenta de um silêncio exuberante quebrado por sintetizadores que separarem sua névoa introspectiva. “Plonk III” vai levar você a dançar – apesar de, ou devido a seus ritmos repletos de camadas climáticas incrivelmente sedutoras. A presença do rapper SIR E.U, faz de “Plonk IX” seu próprio som hipnótico. A longa e expansiva “Plonk X” se torna uma viagem atmosférica sedutora e envolvente, como se fossem vários zumbidos e camadas experimentalistas subindo cada vez mais alto até seu pico melódico e pulsante.


 

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