Johnny Marr falou sobre a recente briga com Morrissey: “Estou apenas me defendendo"
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Johnny Marr falou sobre a recente briga com Morrissey: “Estou apenas me defendendo"


Os atritos entre Johnny Marr e Morrissey já vem acontecendo a algum tempo, em janeiro o ex-vocalista do Smiths pediu para que Marr parasse de menciona-lo ao dar entrevistas, se referindo a uma entrevista que Johnny fez para a revista Uncut onde falou sobre Morrissey.


Após a entrevista de Marr para Uncut, Morrissey postou uma longa carta aberta direcionada a ele com os seguintes dizeres: “Você poderia, por favor, discutir sua própria carreira, suas conquistas (solo) imparáveis ​​e sua própria música? Se você puder, você poderia, por favor, me deixar fora disso?”


Marr respondeu na época escrevendo no Instagram: “Uma 'carta aberta' não é realmente uma coisa inédita desde 1953, é tudo 'mídia social' agora. Até Donald J Trump fez isso. Além disso, esse negócio de notícias falsas… um pouco 2021, né?”


Em uma recente entrevista para The Times, Marr falou sobre as desavenças envolvendo o ex- colega de banda e disse que sentiu que precisava se "defender". “Quando você é atacado do nada, principalmente em público, você tem que se defender.

“A carta foi projetada para ser um insulto, não foi? Essa deve ter sido a ideia. Se é algo que não é baseado em fatos, você tem que reagir na mesma moeda, o que é apenas ridículo.”


Ele ainda acrescentou: “Olha, era sobre [ele querer] atenção… e eu estou recebendo muito disso. Estou lançando meu novo disco, e isso também está chamando a atenção. Todos os meus discos, solo têm chamado atenção. Eu apenas faço o que faço. Eu vou continuar sendo quem eu sou.”


Os dois, foram companheiros de banda no The Smiths por seis anos, lançaram quatro álbuns juntos: 'The Smiths' (1984), 'Meat Is Murder' (1985), 'The Queen Is Dead' (1986) e 'Strangeways, Here We Come' (1987). Em sua carta aberta Morrissey mencionou o trabalho deles juntos.


“Você me achou inspirador o suficiente para fazer música comigo por 6 anos”, disse ele. “Se eu fosse, como você afirma, um monstro tão desagradável, onde exatamente isso deixou você? Seqüestrado? Mudo? Acorrentado? Abduzido por extraterrestres vesgos? Foi VOCÊ quem tocou guitarra em 'Golden Lights' – não eu.”

Morrissey continuou:

“Sim, todos nós sabemos que a imprensa britânica vai publicar qualquer coisa que você disser sobre mim, desde que seja cruel e selvagem. Mas você fez tudo isso. Ir em frente. É como se você não pudesse descruzar as próprias pernas sem me mencionar. Nosso período, juntos foi há muitas vidas, e muito água correu debaixo da ponte desde então. Chega um momento em que você deve assumir a responsabilidade por suas próprias ações e sua própria carreira, com a qual desejo que você desfrute de boa saúde. Apenas pare de usar meu nome como isca de cliques.”

Morrissey encerrou: “Por favor, pare. É 2022, não 1982.”


Em uma reportagem que foi capa da Uncut Magazine Marr relatou o porque ele é Morrissey são tão distantes, alegando que eles são "muito diferentes"


“É uma maneira simplista de colocar as coisas, mas uma das razões pelas quais eu estive em tantas bandas foi porque eu queria ser leal a elas,” disse Marr.

“Não será nenhuma surpresa quando eu disser que sou muito próximo de todos com quem trabalhei – exceto o óbvio. E isso não é uma surpresa porque somos muito diferentes, eu e Morrissey.”

 


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