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Tobias Forge, do Ghost, faz rara aparição sem maquiagem em show na Suécia

Sem máscaras, mas ainda cercado de mistério

Tobias Forge, do Ghost
Imagem: REPRODUÇÃO

O vocalista do Ghost, Tobias Forge, surpreendeu o público ao subir ao palco sem maquiagem nem máscara durante um show do cantor sueco Lars Winnerbäck na SAAB Arena, em Linköping, na última sexta-feira (10). A participação inesperada marcou uma das raras aparições de Forge fora da persona Papa Emeritus V, que domina os palcos da banda.



No show, o músico de 44 anos fez backing vocals e tocou guitarra na faixa “Dunkla Rum”, sucesso de 2003 de Winnerbäck. O momento foi registrado em vídeos pelos fãs e rapidamente se espalhou pelas redes sociais, onde muitos destacaram a surpresa de ver Tobias “de cara limpa”, algo quase inédito desde o início do Ghost.


Até 2017, a identidade de Forge era mantida em absoluto sigilo, mesmo com a crescente fama do grupo. Seu nome só se tornou público após quatro ex-integrantes, conhecidos como Nameless Ghouls, moverem um processo judicial contra ele por questões financeiras. Foi nos documentos da ação que o verdadeiro nome do vocalista veio à tona.


Desde então, Tobias tem aparecido ocasionalmente sem caracterização, mas quase sempre em situações específicas, como gravações ou premiações. Ainda assim, a aura de mistério segue sendo parte essencial da mitologia do Ghost.


“O rock está longe de morrer”


Recentemente, Forge também voltou a ser assunto por outro motivo: sua resposta direta às declarações de Gene Simmons, do Kiss, que tem afirmado que “o rock está morto”. Em entrevista à Consequence (via Louder Sound), o sueco rebateu a ideia e apontou para nomes que mantêm o gênero vivo:



“As pessoas dizem que não há novos headliners, mas isso não é verdade. O rock ainda tem uma base forte e está sempre evoluindo. Basta olhar ao redor — há bandas incríveis surgindo em todos os continentes.”

Sem máscara, mas com o mesmo brilho que o consagrou, Tobias Forge mostra que o verdadeiro rosto do Ghost vai além do personagem: está na paixão e na persistência de manter o rock pulsando, mesmo quando muitos o dão como morto.

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