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Tame Impala anuncia Deadbeat: o novo mergulho psicodélico de Kevin Parker chega em outubro

O novo disco está previsto para 17 de outubro

Kevin Parker, do Tame Impala
CRÉDITO: Han Myung-Gu/WireImage via Getty Images

Cinco anos depois de The Slow Rush, Kevin Parker rompe o silêncio do Tame Impala com um anúncio que já agita o imaginário dos fãs: o quinto álbum de estúdio, intitulado Deadbeat, chega no dia 17 de outubro. Mais que uma data, trata-se da promessa de um novo capítulo para o projeto que redefiniu a psicodelia nos últimos quinze anos.



A revelação veio pelo Instagram oficial da banda, com a imagem que também servirá de capa do álbum. O site oficial confirmou o título, enquanto a loja de pré-venda descreve a obra como “uma coleção de explorações psicodélicas e perversamente potentes, um veículo para algumas de suas composições mais diretas e instigantes até hoje”. O texto ainda sugere que Deadbeat reformula o Tame Impala como uma espécie de “futura banda rave primitiva”, em um exercício de reinvenção radical.


O disco trará 12 faixas marcadas por um minimalismo inédito e texturas sonoras que expandem tanto os arranjos quanto a extensão vocal de Parker. A estreia do single de sete minutos End of Summer já havia indicado esse caminho — um flerte com o house e com a espontaneidade, algo raro no perfeccionismo habitual do músico. Mais recentemente, ele lançou Loser, colaboração com Joe Keery, ator de Stranger Things e músico, divulgada com pôsteres misteriosos em Nova York e Chicago.



Deadbeat será o primeiro álbum completo desde The Slow Rush (2020). Nesse intervalo, Parker não se manteve ausente: assinou parcerias com nomes como Dua Lipa, Diana Ross, Thundercat, Gorillaz e Justice, além de participar da trilha sonora de Barbie. Em fevereiro, ganhou seu primeiro Grammy por Neverender, colaboração com o duo francês Justice, e também revisitou o clássico Currents (2015), celebrando os dez anos de uma obra que mudou o rumo da psicodelia contemporânea.



O anúncio de Deadbeat marca, portanto, não apenas um retorno, mas uma declaração de fôlego criativo. Para um artista obcecado pela forma e pelo detalhe, a promessa de espontaneidade soa quase como revolução.


Se o passado do Tame Impala foi sobre reinventar o sonho psicodélico, o presente parece pronto para transformar esse sonho em uma rave do futuro.



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