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Sunday Bloody Sunday, de John Lennon, ganha clipe denunciando a violência global

Um clamor de 1972 ressurge em 2025 como alerta urgente para o presente

John Lennon
John Lennon. Foto: Reprodução

Os canais digitais de John Lennon disponibilizaram nesta semana uma nova versão de “Sunday Bloody Sunday”, canção escrita por Lennon e Yoko Ono em 1972, em resposta ao massacre de 13 manifestantes desarmados em Derry, na Irlanda do Norte. O episódio, conhecido como Domingo Sangrento, também inspirou anos depois o clássico homônimo do U2.



O relançamento chega remixado, com nova força visual: um clipe de narrativa textual cinética que intercala versos e estatísticas, denunciando o custo humano e financeiro da violência armada e dos conflitos políticos. A música, nascida como resposta imediata à tragédia irlandesa, agora ecoa como manifesto universal.


No vídeo, o espectador é levado por uma linha do tempo dolorosa: Vietnã, Bósnia, Ruanda, Darfur, 11 de Setembro, Ucrânia, Gaza e os recorrentes tiroteios em massa nos Estados Unidos. Cada palavra projetada é um lembrete de que a história insiste em se repetir — e de que as vítimas não são apenas números, mas vidas interrompidas.




O desfecho é contundente: mais de 1,5 milhão de pessoas morreram por armas de fogo nos Estados Unidos desde 8 de dezembro de 1980, data em que o próprio Lennon foi assassinado em Nova York.


Mais de meio século depois, a canção segue não apenas atual, mas necessária. Lennon queria paz — e sua voz, reinventada, continua pedindo o mesmo.

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