Stewart Copeland revela tensões entre Taylor Hawkins e Dave Grohl
- Marcello Almeida
- há 18 horas
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"Eu tentava acalmá-lo, já passei por isso”

Em entrevista recente à Prog Magazine, Stewart Copeland, lendário baterista do The Police, falou abertamente sobre sua relação com Taylor Hawkins e revelou que o falecido baterista do Foo Fighters enfrentava algumas dificuldades com Dave Grohl.
Copeland, que era próximo de Hawkins e participou dos dois emocionantes shows em homenagem ao músico realizados em setembro de 2022 — um em Londres e outro em Los Angeles —, contou que Taylor costumava procurá-lo em busca de conselhos. Ao relembrar os bastidores dessa amizade, ele deixou transparecer que existiam algumas tensões entre Hawkins e Grohl, embora parecessem ser desentendimentos comuns na convivência intensa de uma banda.
“Foi um dia inesquecível, repleto de alegria e tristeza ao mesmo tempo. Taylor era um grande amigo, vinha sempre aqui no Sacred Grove [estúdio], e eu passei muitas horas tentando aliviar a dor da perda. Ele costumava me ligar, desabafar… E sim, o laço dele com o Dave [Grohl] era muito forte, mas não estava livre de conflitos. Eles tinham seus atritos, e eu tentava acalmá-lo — afinal, eu mesmo já vivi esse tipo de coisa”, contou Copeland.
O baterista também compartilhou como soube da morte de Taylor Hawkins, revelando o impacto que a notícia teve sobre ele:
“Lembro que eu tinha acabado de sair do palco em Nashville, depois de um show insano, e estava indo para o bar onde rolava uma festa animada. Enquanto esperava o elevador, recebi a mensagem: o Taylor se foi. Não consegui acreditar. Ainda me emociono quando penso nele — o bom e velho Taylor, tão jovem. E também no Neil [Peart, do Rush], que era outro grande amigo e frequentava muito aqui. Neil já sabia o que vinha pela frente e, de certo modo, teve uma despedida mais tranquila. Viveu um ano a mais do que esperavam. Mas o Taylor… a partida dele foi um choque.”
As homenagens a Taylor Hawkins continuam reverberando na comunidade musical, e os depoimentos de amigos próximos como Copeland ajudam a humanizar a figura carismática e talentosa que ele foi — dentro e fora dos palcos.