O ex-vocalista do Pink Floyd também expôs suas opiniões sobre a Síria e Israel
O emblemático Roger Waters afirmou que ele faz parte de uma suposta “lista de morte” da Ucrânia, bem como descartou evidências de supostos crimes de guerra das forças russas no país como “propaganda”.
Em uma conversa com o portal da Rolling Stone americana publicada hoje (4), o ex-vocalista e cofundador do Pink Floyd disse que, “como contribuinte nos Estados Unidos”, a América era “o mais malvado de todos [países] por um fator de pelo menos 10 vezes”, acrescentando: “Matamos mais pessoas. Interferimos nas eleições de mais pessoas. Nós, o império americano, estamos fazendo toda essa m@rda.”
Quando foi sugerido que o povo da Ucrânia pode discordar de sua posição, particularmente após meses de relatórios detalhando supostos crimes de guerra russos, Waters respondeu: “Você viu [esses relatórios] sobre o que acabei de descrever como propaganda ocidental. É exatamente o contrário de dizer propaganda russa; os russos interferiram em nossa eleição; os russos fizeram isso. É tudo mentira, mentira, mentira, mentira.”
O músico continuou afirmando que foi apresentado em “uma lista de assassinatos que é apoiada pelo governo ucraniano”, depois que o entrevistador citou testemunhos credíveis de jornalistas americanos e ucranianos sobre “atrocidades” russas relatadas.
“Estou na p*** da lista, e eles mataram pessoas recentemente..., mas quando eles te matam, eles escrevem 'liquidado' na sua foto. Bem, eu sou uma daquelas fotos de m@rda”, disse Waters.
“E quando leio coisas, que tenho feito em blogs e coisas assim, me criticando... sempre vou olhar e ver de onde veio. E é incrível a frequência com que eu fiz a caçada e cacei, é [imitando um site hipotético ucraniano] da, da, da.ukraine.org”, disse ele.
Waters parece estar se referindo a uma lista que, segundo a Rolling Stone, é mantida por uma organização de extrema direita ucraniana, não é verdadeira, mas também não é falsa. O site citado acima, que foi amplamente criticado internacionalmente, mas não foi removido pelo governo ucraniano, afirma não ser uma lista de mortes, e sim “informações para autoridades militares e serviço especiais.”
Em outra parte da entrevista, Waters falou sobre seu ponto de vista sobre a Síria e Israel, referindo-se a este último como “um projeto colonialista colonizador supremacista que opera um sistema de apartheid”, enquanto reitera que suas críticas são direcionadas a Israel e não ao povo judeu.
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