Pitchfork revela os 50 melhores discos de 2025 e elege Los Thuthanaka como álbum do ano
- Marcello Almeida
- 17h
- 2 min de leitura
Os três nomes — Oklou, Winter e Dijon — virão ao Brasil em 2026 para o C6 Fest, reforçando a força do recorte escolhido pela Pitchfork

A Pitchfork abriu dezembro com sua tradicional lista dos 50 melhores discos de 2025, movimentando o debate anual sobre o que marcou a música neste ciclo. O ranking reúne trabalhos de R&B, synth-pop, indie rock, reggaeton e produções influenciadas pela música andina, reforçando a diversidade sonora do ano.
No Top 10, a décima posição ficou com Amaarae e seu terceiro álbum, Black Star. A artista ganense-americana expandiu seu universo pop, afrobeats e R&B, incluindo no disco um funk produzido pelo brasileiro MU540. Em nono, aparece Nourished by Time com The Passionate Ones, trabalho marcado por composições introspectivas e uma estética entre o R&B e o pop minimalista.
O oitavo lugar foi para Joanne Robertson e o folk lo-fi improvisado de Blurrr, seguido pelo sétimo posto ocupado pelo elogiado Geese, com Getting Killed. Já o sexto melhor disco de 2025, segundo a Pitchfork, é Bleeds, do Wednesday, que mescla punk, country e um lirismo de forte impacto emocional.
Abrindo o Top 5, Bad Bunny aparece com DeBÍ TiRAR MáS FOToS, obra que celebra ritmos porto-riquenhos em diálogo com questões culturais e políticas de sua terra natal. No quarto lugar está a francesa Oklou, que chamou atenção com o synth-pop inventivo de choke enough.
O pódio foi inaugurado por Cameron Winter, vocalista do Geese, agora em carreira solo com Heavy Metal, um disco visceral que transita entre art rock e orchestral pop. Na segunda posição, Dijon retorna ao topo do R&B com Baby, álbum que combina vulnerabilidade emocional e arranjos sofisticados.
Os três nomes — Oklou, Winter e Dijon — virão ao Brasil em 2026 para o C6 Fest, reforçando a força do recorte escolhido pela Pitchfork.
O melhor disco de 2025, segundo a Pitchfork
A grande surpresa da lista foi o primeiro lugar: o álbum homônimo do duo Los Thuthanaka, formado pelos irmãos Chuquimamani-Condori e Joshua Chuquimia Crampton. A obra sensorial reimagina gêneros tradicionais da música andina — como huayño, caporal e kullawada — em estruturas eletrônicas experimentais, destacando a herança aimará da dupla.
O disco não está disponível no Spotify, fator que contribui para a aura singular que envolve a escolha e amplia o interesse pela obra.
A lista completa dos 50 melhores discos de 2025 pode ser consultada no site da Pitchfork.











