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Ozzy Osbourne revela no livro póstumo: “A melhor droga da minha vida foi o palco”

Até o fim, Ozzy transformou dor em espetáculo e a própria vida em rock

Ozzy Osbourne
Foto: Ross Halfin

Pouco antes de sua morte, Ozzy Osbourne finalizou o livro Last Rites, que será lançado em 7 de outubro pela Hachette. Na obra, deixou uma das confissões mais emocionantes de sua trajetória: depois de décadas de abusos e excessos, a “droga mais pesada” que consumiu foi estar no palco diante de seus fãs.



Em trechos revelados pelo The Times, o Madman relembra sua luta para cantar Mama, I’m Coming Home em Birmingham, Inglaterra, durante o show de despedida realizado três semanas antes de falecer aos 76 anos. Cercado pelos antigos parceiros do Black Sabbath, pela equipe que o acompanhou ao longo da carreira e por uma multidão que sabia cada verso de suas músicas, definiu aquele momento como o mais intenso e verdadeiro de sua existência.


Mesmo debilitado, preso a um trono adaptado por conta dos problemas de saúde, Ozzy encarou 42 mil pessoas na arena e outros 5,8 milhões online. Ao se engasgar na canção escrita por Lemmy Kilmister, a plateia assumiu os vocais e transformou a despedida em catarse coletiva.


“O que percebi é que o único lugar onde estou livre de todos os meus demônios é no palco… Passei a vida inteira tentando ficar chapado com todas as substâncias conhecidas pelo homem, mas nada se compara a isso. Foi a melhor droga que já tomei”, escreveu.

O livro chega ao Brasil com o título O Último Ritual e já está em pré-venda na Amazon.


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