Ouça “Girl 71", o novo single do Jesus and Mary Chain

O novo disco da banda está programado para ser lançado em março.

Imagem: Steve Gullick (Divulgação)

Os fãs de música alternativa e do Jesus and Mary Chain podem respirar aliviados. A volta da banda, já realizada há um bom tempo (em 2007), ainda pode render bons frutos, e quando alguma novidade é anunciada, as energias e esperanças de quem acompanha o trabalho de um artista se renovam.

E assim é com o Jesus, que lançou o terceiro single referente ao álbum Glascow Eyes, que será lançado em março. O disco é o primeiro de inéditas em 7 anos e o segundo em 26 anos. Sobre fazer o trabalho de estúdio e gravar discos novos, o vocalista Jim Reid declarou à revista NME:

“A grande lacuna entre 'Munki' [1998] e 'Damage & Joy' provavelmente teve a ver principalmente comigo. Quando a banda voltou, pensei: 'Bem, está tudo bem, está funcionando' - mas todo mundo dizia: 'Faça um disco'. Eu não fui totalmente contra, mas fiquei pensando em como era horrível o ambiente de estúdio para a produção de ‘Munki’. Eu meio que pensei: 'Estamos nos dando bem agora, mas o que acontece quando voltamos ao estúdio?' ".

O álbum promete manter a sua linha alternativa, com boas doses de elementos eletrônicos e peso. Já nas letras, alguns demônios serão exorcizados pela banda, como o uso de drogas, em “Chemical Animal” e a separação em 2007, em “Jamcod”. Ambos os singles já foram lançados e até a estreia do álbum, será lançado “Venal Joy”.

Já Girl 71, que acaba de sair do forno, tem uma melodia animada e um ritmo mais jovem, com a mesma acidez características no vocal e na letra. Não soa como um som ultrapassado e nem destoa da identidade da banda.

O Jesus and Mary Chain completa 40 anos em 2024 e planejam mais agrados para os fãs. Além da turnê que já acontece em março, após o lançamento de Glascow Eyes, há rumores de uma nova biografia e a ideia de um documentário.

Em 2019, foi lançada no Brasil a biografia Barbed Wire Kisses - A História Do Jesus And Mary Chain, da autora Zoë Howe, que classificou a banda logo no seu prefácio como “temperamental”, contando a história do Jesus da forma mais sincera possível, não poupando críticas quando achava necessário.

Ouça abaixo: