O ex-líder do The Smiths descreveu o falecido baixista como "muito, muito engraçado e muito feliz".
Após a notícia da morte do lendário baixista do The Smiths, Andy Rourke, vários artistas da cena musical prestaram suas homenagens ao saudoso músico. Agora, foi a vez de Morrissey homenagear o seu ex-companheiro de banda.
“Às vezes, uma das coisas mais radicais que você pode fazer é falar com clareza”, disse Morrissey em seu site oficial. “Quando alguém morre, surgem as lisonjas habituais… como se a morte estivesse ali para ser usada. Não estou preparada para fazer isso com Andy.
“Eu só espero... onde quer que Andy tenha ido... que ele esteja bem. Ele nunca morrerá enquanto sua música for ouvida. Ele nunca conheceu seu próprio poder, e nada do que ele jogou foi jogado por outra pessoa. Sua distinção foi tão fantástica e pouco convencional que ele provou que poderia ser feito.”
Ele acrescentou: “Ele também era muito, muito engraçado e muito feliz, e pós-Smiths, ele manteve uma identidade estável – nunca nenhum movimento fabricado. Suponho que, no final de tudo, esperamos sentir que fomos valorizados. Andy não precisa se preocupar com isso.
Rourke foi o baixista principal do The Smiths durante dois períodos, de 1982 a 1986 e novamente de 1986 a 1987. Ele contribuiu para todos os quatro álbuns de estúdio da banda: 'The Smiths' (1984), 'Meat Is Murder' (1985 ), 'The Queen Is Dead' (1986) e 'Strangeways, Here We Come' (1987).
Após a separação dos Smiths em 1987, Rourke e Joyce colaboraram com Sinéad O'Connor, tocando juntos. Eles também colaboraram com dois singles solo de Morrissey: 'Interesting Drug' e 'The Last Of The Famous International Playboys' (ambos lançados em 1989). Além disso, eles se uniram ao grupo Moondog One, juntamente com Bonehead, ex-guitarrista dos Oasis, para realizar apresentações conjuntas.
Rourke morreu após uma longa luta contra um câncer pancreático nesta manhã (19). Ele tinha 59 anos.
