Massive Attack confirma retirada de catálogo de Israel em apoio à campanha “No Music For Genocide”
- Marcello Almeida
- há 16 horas
- 2 min de leitura
O Massive Attack, que recentemente passou pelo Brasil, reforçou o posicionamento público ao confirmar a aprovação das solicitações

O Massive Attack confirmou que teve seus pedidos de bloqueio geográfico aprovados para retirar todas as suas músicas do Spotify e de outros serviços de streaming em Israel. A decisão, anunciada ao lado do músico britânico Paul Weller, integra a campanha “No Music For Genocide”, que convoca artistas a boicotar o país em protesto contra os ataques e a escalada de violência em Gaza.
Robert Del Naja (“3D”) e Grant Marshall (“Daddy G”), que formam o duo, vinham pressionando por essa remoção desde setembro, quando a iniciativa foi lançada. O movimento orienta artistas e detentores de direitos autorais a ajustarem seus territórios de lançamento ou enviarem pedidos de bloqueio geográfico às distribuidoras e gravadoras, como forma de resistência cultural. O Massive Attack, que recentemente passou pelo Brasil, reforçou o posicionamento público ao confirmar a aprovação das solicitações.
Segundo a NME, uma ampla lista de artistas já aderiu ao boicote, entre eles My Bloody Valentine, Denzel Curry, Shygirl, Paris Paloma, YHWH Nailgun, Fontaines D.C., Amyl & The Sniffers, Kneecap, Paramore, Rina Sawayama, Primal Scream, Faye Webster, Japanese Breakfast, Yaeji, King Krule, MJ Lenderman, Mannequin Pussy, Wednesday, Soccer Mommy, Björk, Lorde, IDLES, MUNA, Paloma Faith, Clairo, Wolf Alice, Lucy Dacus e Aurora. O grupo continua crescendo conforme a campanha ganha visibilidade internacional.
Além da remoção de catálogos individuais, os artistas agora pressionam grandes gravadoras, Sony, Universal e Warner, a adotarem o mesmo procedimento. Eles lembram que, após a invasão da Ucrânia, as três empresas bloquearam seus catálogos completos na Rússia e suspenderam operações locais em apenas quatro semanas, citando a disparidade de tratamento entre os dois cenários.
A campanha segue mobilizando músicos e profissionais da indústria enquanto tenta ampliar o alcance do boicote cultural.











