top of page

Lô Borges: o mineiro que uniu o som do Brasil ao do mundo

Sua música transcendeu o Clube da Esquina e inspirou o rock brasileiro e internacional

Bárbara Dutra/Divulgação
Bárbara Dutra/Divulgação

A música brasileira amanheceu em luto com a morte de Lô Borges, cantor, compositor e um dos pilares do Clube da Esquina, movimento que redefiniu a sonoridade nacional ao misturar rock, jazz, folk e MPB em arranjos sofisticados e letras de uma sensibilidade rara.



Mais do que um dos nomes centrais da música brasileira, Lô foi uma ponte entre mundos. Sua obra ecoou nos novos caminhos do rock nacional, inspirando artistas como Skank, Los Hermanos, Nando Reis e O Terno, que herdaram de sua música o encanto da harmonia mineira e a liberdade criativa de quem nunca teve medo de experimentar.


Mas sua influência não parou por aqui. No exterior, Alex Turner, do Arctic Monkeys, já mencionou o clássico álbum solo Lô Borges (1972) como referência em seu processo criativo. Canções como “O Trem Azul”, “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo” e “Paisagem da Janela” atravessaram fronteiras e foram incluídas em coletâneas internacionais, celebradas como exemplos da fusão entre a poesia brasileira e o espírito universal do pop e do rock.



Lô Borges deixa uma herança que continua a pulsar nas guitarras, nos pianos e nas melodias que cruzam o tempo. Sua música é um lembrete de que o som de Minas, doce, livre e infinito, sempre encontrou eco no mundo.



Comentários


bottom of page