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Greta Thunberg afirma ter sido sequestrada por Israel ao tentar levar ajuda humanitária a Gaza

Vídeo gravado antes da viagem viraliza; governo israelense ironiza missão e nega acesso à Faixa de Gaza

Greta Thunberg
Reprodução/Instagram

Greta Thunberg voltou ao centro das discussões globais após declarar, em vídeo, que foi sequestrada por Israel junto a outros integrantes da Flotilha da Liberdade — um grupo de ativistas que tentava romper o bloqueio israelense à Faixa de Gaza para entregar alimentos e suprimentos médicos.



A gravação, feita previamente por segurança, viralizou no domingo (8), após o desaparecimento da embarcação ser reportado nas redes sociais da missão.


O barco Madleen zarpou de Catânia, no sul da Itália, no dia 1º de junho, com o objetivo declarado de chamar a atenção internacional para a crise humanitária em Gaza. O grupo, que incluía o ativista brasileiro Thiago Ávila, pretendia levar ajuda diretamente aos palestinos cercados pelo conflito.


Segundo os organizadores, a embarcação teria sido interceptada por forças israelenses ou aliados. Apesar da falta de confirmação oficial, relatos indicam que os ocupantes estão sendo levados a um porto israelense, de onde deverão ser deportados. O perfil oficial da Flotilha continua tratando todos os integrantes como “desaparecidos” e pede intervenção internacional.






Do outro lado, canais ligados ao governo de Israel publicaram vídeos em tom irônico, chamando o barco de “Iate da Selfie” e dizendo que “os poucos alimentos não consumidos pelas celebridades estão sendo redirecionados a Gaza por vias apropriadas”.


O episódio também ganhou força simbólica por um detalhe visual: Greta aparece nos vídeos vestindo uma camisa da banda irlandesa Fontaines D.C., lançada em 2024 em apoio à Palestina. A peça foi criada com o Bohemians FC de Dublin para arrecadar fundos à organização Medical Aid For Palestinians.


Dias antes, a banda havia projetado no Primavera Sound Barcelona as frases Palestina Livre” e “Israel está cometendo genocídio — use sua voz”, reafirmando sua posição política.


Greta tentou usar seu corpo como ponte — e encontrou um muro armado.



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